A Frente Sindical ameaça suscitar a inconstitucionalidade dos cortes salariais da função pública e sugere alternativas à redução de salários para controlar a redução da despesa.
A Frente Sindical, que junta vários sindicatos da Administração Pública, anunciou esta quarta-feira a sua adesão à greve de 24 de Novembro, marcada pela CGTP.
A Frente Sindical integra o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), os sindicatos Nacional dos Professores Licenciados, dos Trabalhadores dos Impostos, dos Enfermeiros, dos Profissionais de Polícia e o Independente dos Profissionais de Enfermagem.
A decisão de aderir à greve foi anunciada esta quarta-feira, em conferência de imprensa, com a Frente Sindical a ameaçar suscitar a inconstitucionalidade dos cortes salariais da função pública.
Bettencourt Picanço, o presidente do STE, classificou as medidas do Governo como «desastre» e lamentou «o ataque sem memória» do Governo que se reflectem na redução das remunerações e no «ataque às pensões».
Bettencourt Picanço afirmou que há alternativas que permitem cortar na despesa e aumentar as receitas, sem eleger como alvo os trabalhadores da Administração Pública.
Alertando para o crescimento do consumo intermédio (aquisições de bens e serviços, encargos com PPP, aquisição de submarinos e prestações em espécie), o dirigente sindical indicou que um corte de 10 por cento nesta rubrica representaria uma poupança de 784 milhões de euros, superior à estimada com a redução salarial da Administração Pública.
Do lado da receita, Bettencourt Picanço exigiu mais esforço do Estado para reduzir a dimensão das empresas públicas e questionou a manutenção das dívidas fiscais que ascendia a cerca de 14 mil milhões de euros em 2009, ou seja, 8,4 por cento do PIB.
A CGTP anunciou na semana passada uma greve geral para 24 de Novembro, convidado a UGT a participar no protesto. As duas centrais sindicais reúnem-se na quinta-feira para discutir o assunto.
Bettencourt Picanço, o presidente do STE, classificou as medidas do Governo como «desastre» e lamentou «o ataque sem memória» do Governo que se reflectem na redução das remunerações e no «ataque às pensões».
Bettencourt Picanço afirmou que há alternativas que permitem cortar na despesa e aumentar as receitas, sem eleger como alvo os trabalhadores da Administração Pública.
Alertando para o crescimento do consumo intermédio (aquisições de bens e serviços, encargos com PPP, aquisição de submarinos e prestações em espécie), o dirigente sindical indicou que um corte de 10 por cento nesta rubrica representaria uma poupança de 784 milhões de euros, superior à estimada com a redução salarial da Administração Pública.
Do lado da receita, Bettencourt Picanço exigiu mais esforço do Estado para reduzir a dimensão das empresas públicas e questionou a manutenção das dívidas fiscais que ascendia a cerca de 14 mil milhões de euros em 2009, ou seja, 8,4 por cento do PIB.
A CGTP anunciou na semana passada uma greve geral para 24 de Novembro, convidado a UGT a participar no protesto. As duas centrais sindicais reúnem-se na quinta-feira para discutir o assunto.
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