O emprego no segundo trimestre caiu 1,5% em Portugal, face igual período de 2009, e 0,6% face ao trimestre anterior, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatística da União Europeia, o ritmo de destruição de postos de trabalho está, no entanto, a abrandar em termos homólogos, desde pelo menos o terceiro trimestre do ano passado.
Na zona euro e na União Europeia, entre Abril e Junho, o emprego caiu 0,6 por cento em termos homólogos, permanecendo estável face ao primeiro trimestre do ano.
A contribuir para a destruição de emprego, estiveram sobretudo as quebras no sector agrícola (-0,9 por cento na zona euro e -0,4 por cento na UE), na indústria (-0,5 e -0,3 por cento na zona euro e na UE, respectivamente) e na construção (-0,3 por cento na zona euro e -0,4 por cento na UE).
No sector financeiro, o emprego subiu por sua vez 0,6 por cento na zona euro e na União Europeia, bem como na categoria outros serviços (que registou uma subida de 0,2 e 0,3 por cento na zona euro e UE).
Comparando com o trimestre anterior, Portugal teve, juntamente com a Hungria, a terceira quebra mais elevada no segundo trimestre, depois da Estónia (1,3 por cento) e Grécia (0,9 por cento).
No primeiro trimestre, a quebra de emprego em Portugal tinha sido de 0,1 por cento.
http://dn.sapo.pt/bolsa/emprego/interior.aspx?content_id=1663006
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