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27/08/2010

Sindicato do Turismo acusa ACT de não actuar

O número de pessoas a trabalhar ilegalmente e o trabalho não declarado no turismo aumentaram este ano, denunciou o sindicato do sector esta quinta-feira.

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (STIHTRSN) afirma que, quando a época sazonal no sector está a chegar ao fim, «há mais trabalhadores a trabalhar ilegalmente nos restaurantes, cafés e similares, sem descontos para a Segurança Social, que em caso de despedimento ficam sem qualquer protecção social».

Segundo o sindicato, também aumentou o trabalho não declarado nos restaurantes, cafés e similares, existindo «mais trabalhadores que recebem no recibo o salário mínimo nacional (475 euros) ou o mínimo da tabela salarial (532 euros) e recebem o restante extra recibo».

O STIHTRSN denuncia também a existência de contratos para os hotéis feitos por empresas de trabalho temporário, cujos trabalhadores estão, «muitas vezes, a ocupar postos de trabalho com carácter permanente».

O sindicato afirma que «há menos empresas com medicina no trabalho» e que «a carga horária média mantém-se acima das 50 horas semanais sem pagamento de trabalho suplementar».

Neste contexto, a estrutura sindical acusa a ACT de ser «conivente com a situação ao não actuar no sector, ao não elaborar um plano de combate ao trabalho ilegal e clandestino, ao trabalho não declarado e às demais ilegalidades».

O sindicato reivindica da ACT maior atenção ao sector do turismo, uma actuação coerciva e penalizadora, um combate sem tréguas ao trabalho ilegal e clandestino e ao trabalho não declarado.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1648916

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