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27/08/2010

Têxteis: Mais 300 sem trabalho no Minho

Em pouco mais de cinco anos, a têxtil FMAC, de Esposende, passou de 700 para pouco mais de 40 trabalhadores. Dos 151 que foram de férias a 5 de Agosto, sem receber o salário de Julho nem subsídio, 110 já não regressam, tendo recebido esta semana as cartas de despedimento por "extinção de posto de trabalho".

Mas o sindicato do sector diz que este é ainda o "início do pesadelo" do regresso de férias para dezenas de fábricas no Minho. "Fora a FMAC, podemos estar a falar de mais uma dezena de fábricas com 10 a 30 trabalhadores, que não vão reabrir em Setembro", explicou ao DN Manuel Sousa, do Sindicato Têxtil do Minho. A somar aos 110 da FMAC, cujos despedimentos considera "ilegais", o sindicalista estima mais 200 desempregados no final do Verão. "Temo que o pior ainda esteja para vir, porque em muitas fábricas as férias vão até meados de Setembro", disse. A administração da FMAC pediu já a insolvência no Tribunal de Esposende e pretende ficar a laborar só com 43 trabalhadores, após outros 150 já despedidos em 2009.

http://dn.sapo.pt/bolsa/emprego/interior.aspx?content_id=1649158

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