«Os homens e as suas necessidades estão acima dos mercados e dos lucros», de acordo com a palavra de ordem escolhida para esta greve pela poderosa Confederação geral dos trabalhadores gregos (GSEE, um milhão de membros), principal organizadora do movimento com a Federação dos funcionários Adedy (300 000 membros).
«De acordo com os nossos contactos e as nossas reuniões, a greve deverá ter um grande êxito e paralisar todo o país», afirmou esta segunda-feira Stathis Anestis, membros da comissão executiva da GSEE.
Todas as grandes federações profissionais juntaram-se ao movimento, como os influentes sindicatos dos marinheiros (PNO), dos bancários (OTOE) e dos jornalistas (POESY).
Navios, aviões e comboios não funcionarão. Os transportes públicos vão circular em Atenas apenas durante seis horas para permitir aos grevistas participarem nas manifestações previstas.
Pressionado pela União Europeia, o governo socialista grego decidiu um primeiro pacote de medidas fiscais e salariais para reduzir o enorme défice público de 12,7 por cento em 2009 para 8,7 por cento neste ano.
Mas Bruxelas, que vai controlar a economia grega, exige novas medidas, nomeadamente o fim do 14.º mês de salário, o que desencadeou uma preocupação crescente no mundo laboral.
«A mensagem da greve é que os trabalhadores não devem pagar sozinhos a crise através de uma descida dos salários e da perda de conquistas sociais, a greve quer dirigir um grande Não aos neoliberais de Bruxelas que exercem chantagens contra a Grécia», sublinhou Anestis.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=1501418
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