Em declarações à agência Lusa, o responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML), Delfim Serras, disse que os trabalhadores estão descontentes com a atuação camarária em relação aos subsídios, nomeadamente o de risco, alegadamente desatualizado desde 2002.
"Nesta situação encontram-se cerca de 3.000 trabalhadores" da Câmara de Lisboa, sublinhou o dirigente sindical, adiantando que espera ser recebido, juntamente com uma delegação, pelo presidente da autarquia, António Costa.
Se a reunião chegar a concretizar-se, Delfim Serras irá entregar uma lista de reivindicações dos trabalhadores da autarquia a António Costa.
Na noite de terça-feira, o responsável pelo STML anunciara uma moção, exigindo a atualização do subsídio de insalubridade, penosidade e risco. Caso a exigência não seja atendida, o sindicalista admite o recurso à greve.
Para a tarde de hoje está ainda prevista uma segunda concentração, relacionada com a votação camarária de duas deliberações sobre a aplicação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP).
De acordo com o sindicato, aquelas decisões viabilizaram uma subida na posição remuneratória de cerca de 4.000 trabalhadores, enquanto "os antigos vínculos precários permanecem afastados da contagem de tempo para efeitos de carreira".
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