“Vamos ficar aqui até que o primeiro ministro chegue para protestar pelos despedimentos injustos de que fomos alvo na empresa do senhor Américo Amorim”, disse à Lusa Manuel Rocha, um dos ex trabalhadores da empresa de granulados de cortiça de São Paio de Oleiros.
“Quatro trabalhadores perseguidos e despedidos da Corksribas, empresa do homem mais rico de Portugal” era a mensagem da faixa que os ex funcionários exibiam à entrada do Europarque, onde José Sócrates vai participar na apresentação dos resultados da campanha 'Portugal. A minha primeira escolha'.
Segundo Manuel Rocha, os quatro funcionários da empresa foram despedidos, em janeiro, “por razões sindicais”.
“Fui despedido por ter chamado a Autoridade para as Condições do Trabalho [ACT] para reclamar a falta de segurança e de higiene na fábrica”, explicou o trabalhador, acrescentando que os colegas foram despedidos porque testemunharam a seu favor.
Os quatro trabalhadores prometem recorrer a novas formas de luta para alertar para “o despedimento injusto” e já avançaram para os tribunais, exigindo a reintegração nos seus postos de trabalho.
A administração da corticeira Corksribas já recusou que tenham sido motivações sindicais que levaram à rescisão com os referidos operários.
"É falsa a acusação de que os despedimentos têm motivação política e sindical", garantiu, em comunicado enviado então à Lusa, a empresa de S. Paio de Oleiros.
http://www.destak.pt/artigo/55133
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