"A adesão foi de 99 por cento, todos os enfermeiros escalados nas ambulâncias SIV [Suporte Imediato de Vida] e nos CODU´s [Centros de Orientação de Doentes Urgentes] fizeram greve, em todo país", precisou José Carlos Martins.
Segundo o dirigente sindical, a paralisação dos enfermeiros resulta de o INEM estar a "retirar os enfermeiros dos três helicópteros, das 42 viaturas médicas de emergência e das 28 ambulâncias de suporte de vida".
O INEM está a "afastar os enfermeiros dos serviços de emergência, substituindo-os por técnicos menos qualificados", reafirmou o presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e a Associação Portuguesa de Enfermeiros Emergência Pré-Hospitalar exigem que "seja discutido um plano estratégico sobre a área pré-hospitalar e a estabilidade no exercício das funções em todo o dispositivo de socorro", concluiu.
Os enfermeiros marcaram esta greve por 24 horas, tendo começado às 00:00 de hoje, e vão distribuir comunicados à população para sensibilização do problema, em quatro acções de rua, no norte, centro, em Lisboa e no Algarve, além de reuniões com as câmara municipais.
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