Os quadros das empresas de Wall Street receberam em 2009 mais de 20 mil milhões de dólares em bónus, um aumento de 17 por cento em relação a 2008. Um ano depois do terramoto financeiro que obrigou o Estado a injectar muitos milhões de dólares em várias dessas firmas, a atribuição destes prémios está a levantar polémica.
De acordo com os dados oficiais relativos a 2009 os bónus em dinheiro pagos aos quadros de Wall Street aumentaram 17 por cento em relação ao ano anterior.
Destacam-se os gigantes Goldman Sachs, Morgan Stanley e JP Morgan, que aumentaram os prémios em 31 por cento.
São mais de 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros) em prémios de desempenho que estão a provocar mal-estar na sociedade norte-americana.
O valor dos prémios em dinheiro está, ainda assim, 33 por cento abaixo do que foi pago antes da crise financeira.
O terramoto financeiro de há um ano obrigou o Estado norte-americano a investir muitos milhões de dólares para salvar da ruína algumas destas firmas.
Com a maioria dos contribuintes a viver ainda os efeitos da crise, em Wall Street o pior parece já ter passado.
Em 2009 as firmas e os bancos conseguiram lucros acima de 55 mil milhões de dólares (40 mil milhões de euros), o que é invocado para justificar o aumento dos bónus.
Feitas as contas, cada executivo recebeu em média 124 mil dólares (91 mil euros).
Em Janeiro, o Presidente norte-americano referiu-se aos prémios milionários em tom crítico. Barack Obama qualificou a atribuição de prémios de vergonhosa e o cúmulo da irresponsabilidade.
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Quadros-de-Wall-Street-receberam-premios-superiores-aos-de-2008.rtp&article=322175&visual=3&layout=10&tm=6
À procura de textos e pretextos, e dos seus contextos.
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