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01/01/2010

Nove em cada dez europeus querem ver medidas de combate à pobreza

Nove em cada dez europeus (89 por cento) querem ver os governos empenhados na luta contra a pobreza, refere um inquérito hoje divulgado. Em Portugal, 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é generalizada.
De acordo com o inquério Eurobarómetro sobre pobreza e exclusão social, elaborado no âmbito do Ano Europeu contra a Pobreza, em 2010, a grande maioria - 73 por cento - dos europeus considera que a pobreza é um problema que se está a propagar nos respectivos países.

O mesmo estudo mostra que os europeus consideram o desemprego (52%) e os salários baixos (49%) como as principais causas da pobreza e exclusão.

A insuficiência das prestações sociais e pensões (29%) e o custo da habitação (26%) são outras explicações sociais dadas pelos respondentes.

No que respeita às explicações de natureza pessoal para a pobreza e a exclusão social, os inquiridos apontam em primeiro lugar a falta de educação, formação ou competências (37%), a pobreza herdada (25%) e a toxicodependência (23%).

Em Portugal, 88 por cento dos inquiridos consideram que a pobreza é generalizada, contra 12 por cento, acima da média dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) de, respectivamente 73 e 25 por cento, havendo dois por cento de respostas "não sabe/não responde".

Perante o cenário de quase 80 milhões de pessoas - ou seja, 16 por cento da população da UE - a viverem abaixo do limiar de pobreza e a enfrentarem graves obstáculos no acesso ao emprego, à educação, a estruturas sociais e a serviços financeiros, o inquérito hoje apresentado ilustra as várias facetas da pobreza e da exclusão social.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1402650

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