A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil criticou, esta segunda-feira, a actuação da EDP face às situações climáticas extremas dos últimos dias, afirmando que a empresa tem de ter outros meios de resposta.
Em declarações à TSF, o presidente da associação, Ricardo Ribeiro explicou que, em muitos casos, esta falha decorre da ineficiência dos serviços e à falta de prevenção.
«Uma empresa que tem uma implementação nacional, que presta um serviço público de primeira necessidade, tem que fazer previamente um planeamento estratégico relativamente aos meios e aos recursos de forma a que eles estejam disponíveis rapidamente e sejam colocados no local onde são necessários», afirmou Ricardo Ribeiro.
O presidente da Associação de Técnicos de Segurança e Protecção Civil considera que a EDP «não tem correspondido à altura das necessidades» e lamentou que «as coisas só comecem a ser resolvidas cinco dias depois».
A associação mencionou ainda que caso acontecesse um sismo ou tsunami no país «a mobilidade estaria irremediavelmente comprometida, e mesmo a resposta tardia (aluguer de geradores) não seria aplicável».
Segundo a última actualização da EDP Distribuição sobre a situação das avarias provocadas pelo mau tempo na Zona Oeste de Lisboa, apenas 100 clientes da empresa permaneciam às 19h00 horas de domingo sem electricidade.
No total, os ventos fortes e a chuva que caiu na madrugada de quarta-feira privaram 350 mil clientes de energia.
TSF - 28.12.09
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