O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, disse esta terça-feira que não compreende o fecho da fábrica da Delphi na região quando a mesma empresa, de componentes automóveis, está cheia de trabalho em Castelo Branco.
Em entrevista à Rádio Altitude, na Guarda, io bispo D. Manuel Felício criticou o encerramento da fábrica da Delphi na Guarda, quando na mesma empresa em Castelo Branco há excesso de trabalho.
«As empresas às vezes deviam ser um bocadinho mais contemporizadoras e atentas aos problemas das pessoas. Ontem estive a falar com uma engenheira que trabalha na Delphi de Castelo Branco, e eles estão a trabalhar noite e dia, e feriados, para responder a encomendas», revelou.
«O que significa que esta concentração poderia, para já, ter sido evitada porque neste momento temos Castelo Branco com excesso de trabalho e esta gente à mingua de trabalho. Portanto uma racionalização teria sido possível», desabafou o bispo da Guarda.
O bispo D. Manuel Felício considerou ainda que o encerramento da fábrica da Delphi na Guarda traduz consequências para a região.
«A desactivação do maior empregador da nossa cidade [Guarda] tem efeitos imediatos e que são diferidos no tempo. Muitos [dos trabalhadores] irão ficar com subsídio de desemprego durante três anos, outros durante mais algum tempo. Isso para nós é uma responsabilidade», concluiu.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1729127
«As empresas às vezes deviam ser um bocadinho mais contemporizadoras e atentas aos problemas das pessoas. Ontem estive a falar com uma engenheira que trabalha na Delphi de Castelo Branco, e eles estão a trabalhar noite e dia, e feriados, para responder a encomendas», revelou.
«O que significa que esta concentração poderia, para já, ter sido evitada porque neste momento temos Castelo Branco com excesso de trabalho e esta gente à mingua de trabalho. Portanto uma racionalização teria sido possível», desabafou o bispo da Guarda.
O bispo D. Manuel Felício considerou ainda que o encerramento da fábrica da Delphi na Guarda traduz consequências para a região.
«A desactivação do maior empregador da nossa cidade [Guarda] tem efeitos imediatos e que são diferidos no tempo. Muitos [dos trabalhadores] irão ficar com subsídio de desemprego durante três anos, outros durante mais algum tempo. Isso para nós é uma responsabilidade», concluiu.
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