Carlos Carvalhas lamentou a rejeição da proposta do PCP de antecipar para 2010 a tributação de dividendos distribuídos por grandes empresas.
Lembrando que, só com a venda da Vivo, a PT arrecadou «cerca de seis mil milhões de euros» em mais-valias em Junho deste ano, criticou o facto da empresa não ter pago «um cêntimo» de impostos. «E nesse mesmo mês o Governo aumentou o IVA e o IRS», apontou, nas Palavras Assinadas da TVI24.
«Mais recentemente, algumas grandes empresas decidiram antecipar os dividendos que deviam efectuar em Abril e Maio para fugirem a novo imposto», recordou, frisando que o ministro das Finanças «disse na Assembleia da República que isto configurava evasão fiscal mas que não havia lei para os travar».
O ex-secretário-geral comunista lembrou que o PCP apresentou um projecto de lei «para contornar esta questão», mas que PS, PSD e CDS votaram contra. «Com os argumentos que feria as expectativas e punha em causa a estabilidade fiscal, mas em relação aos trabalhadores os aumentos do IVA e do IRS já não ferem as expectativas», criticou.
Quanto a Cavaco Silva, Carvalhas lamentou o «pesado silêncio» e mesmo «mutismo» do Presidente da República em relação a esta questão.
«Mas todos estes, primeiro-ministro, Presidente, vamos vê-los agora no Natal a falarem dos pobrezinhos, da situação social, dos desempregados, dos que vão à sopa dos pobres¿ Todos aqueles que têm andado a desmantelar o Estado Social estão agora muito preocupados com o Estado existencial. É caso para dizer que a hipocrisia não tem limites», concluiu. - VÍDEO
Lembrando que, só com a venda da Vivo, a PT arrecadou «cerca de seis mil milhões de euros» em mais-valias em Junho deste ano, criticou o facto da empresa não ter pago «um cêntimo» de impostos. «E nesse mesmo mês o Governo aumentou o IVA e o IRS», apontou, nas Palavras Assinadas da TVI24.
«Mais recentemente, algumas grandes empresas decidiram antecipar os dividendos que deviam efectuar em Abril e Maio para fugirem a novo imposto», recordou, frisando que o ministro das Finanças «disse na Assembleia da República que isto configurava evasão fiscal mas que não havia lei para os travar».
O ex-secretário-geral comunista lembrou que o PCP apresentou um projecto de lei «para contornar esta questão», mas que PS, PSD e CDS votaram contra. «Com os argumentos que feria as expectativas e punha em causa a estabilidade fiscal, mas em relação aos trabalhadores os aumentos do IVA e do IRS já não ferem as expectativas», criticou.
Quanto a Cavaco Silva, Carvalhas lamentou o «pesado silêncio» e mesmo «mutismo» do Presidente da República em relação a esta questão.
«Mas todos estes, primeiro-ministro, Presidente, vamos vê-los agora no Natal a falarem dos pobrezinhos, da situação social, dos desempregados, dos que vão à sopa dos pobres¿ Todos aqueles que têm andado a desmantelar o Estado Social estão agora muito preocupados com o Estado existencial. É caso para dizer que a hipocrisia não tem limites», concluiu. - VÍDEO
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