No final de Junho, havia 630 mil portugueses com crédito vencido junto das instituições financeiras que operam em território nacional, revelam os dados da Central de Responsabilidades de Crédito hoje divulgados pelo Banco de Portugal.
Este número corresponde a 13,7 por cento dos cidadãos residentes que contraíram empréstimos junto da banca ou de outras entidades que concedem crédito em Portugal. Neste universo de 4,6 milhões de pessoas, englobam-se tanto as que se financiaram junto das instituições para comprar casa, as que contraíram crédito para o consumo e as que recorreram à banca para dar suporte a uma actividade profissional realizada em nome individual. Estão também abrangidas as instituições ao serviço das famílias sem fins lucrativos.
No total, o endividamento dos portugueses face ao conjunto do sistema financeiro ascendia a 155 mil milhões de euros, com os agregados familiares a serem responsáveis por 98,7 por cento do valor global.
O Banco de Portugal assinala, no relatório, que "é notório o peso que o crédito à habitação tem no endividamento total das famílias face ao sistema financeiro." No final do primeiro semestre, 78 por cento do valor dos empréstimos concedidos pela banca estava directamente relacionado com a compra de casa.
A distribuição regional do recurso ao crédito não apresenta grandes disparidades, com Lisboa a tocar o máximo (cerca de 80 por cento) e o Alentejo a ficar com o mínimo (73 por cento). O Algarve está perto do ponto médio (76 por cento).
O banco central estudou também o nível de endividamento das famílias portuguesas, concluindo que a fatia principal está situada no escalão em que o valor do crédito se situa entre os 5000 e os 25.000 euros (cerca de 22 por cento dos mutuários). Segue-se o escalão dos 50.000 aos 100.000 euros, com quase 20 por cento dos mutuários.
O crédito total vencido ascendia, no final de Junho, a cerca de 5 mil milhões de euros, ou seja, uma percentagem de 3,2 por cento face aos 155 mil milhões de empréstimos acumulados.
Também aqui há variações consoante as finalidades do crédito. Na área da habitação, é de 1,9 por cento, subindo para os 7,9 por cento no segmento do consumo. Dentro desta finalidade, sobe para 9,8 por cento nos casos de financiamento para actividade em nome individual.
"O valor do crédito em dívida assume valores superiores a 13 por cento nos dois escalões mais baixos (até 5000 euros) e decresce significativamente a partir dos 25.000 euros, para níveis entre 2 e 4 por cento", assinala o Banco de Portugal.
No total, o endividamento dos portugueses face ao conjunto do sistema financeiro ascendia a 155 mil milhões de euros, com os agregados familiares a serem responsáveis por 98,7 por cento do valor global.
O Banco de Portugal assinala, no relatório, que "é notório o peso que o crédito à habitação tem no endividamento total das famílias face ao sistema financeiro." No final do primeiro semestre, 78 por cento do valor dos empréstimos concedidos pela banca estava directamente relacionado com a compra de casa.
A distribuição regional do recurso ao crédito não apresenta grandes disparidades, com Lisboa a tocar o máximo (cerca de 80 por cento) e o Alentejo a ficar com o mínimo (73 por cento). O Algarve está perto do ponto médio (76 por cento).
O banco central estudou também o nível de endividamento das famílias portuguesas, concluindo que a fatia principal está situada no escalão em que o valor do crédito se situa entre os 5000 e os 25.000 euros (cerca de 22 por cento dos mutuários). Segue-se o escalão dos 50.000 aos 100.000 euros, com quase 20 por cento dos mutuários.
O crédito total vencido ascendia, no final de Junho, a cerca de 5 mil milhões de euros, ou seja, uma percentagem de 3,2 por cento face aos 155 mil milhões de empréstimos acumulados.
Também aqui há variações consoante as finalidades do crédito. Na área da habitação, é de 1,9 por cento, subindo para os 7,9 por cento no segmento do consumo. Dentro desta finalidade, sobe para 9,8 por cento nos casos de financiamento para actividade em nome individual.
"O valor do crédito em dívida assume valores superiores a 13 por cento nos dois escalões mais baixos (até 5000 euros) e decresce significativamente a partir dos 25.000 euros, para níveis entre 2 e 4 por cento", assinala o Banco de Portugal.
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