Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Roma para defenderem as condições de trabalho nos respetivos sectores, nomeadamente na indústria automóvel, e denunciarem a política do Governo de Berlusconi.
«Nós devemos prosseguir esta luta e começar a planificar uma greve geral», disse Maurizio Landini, o chefe do sindicato FIOM-CGIL, que representa os metalúrgicos da CGIL, numa concentração que se realizou no centro de Roma.
Os manifestantes que gritavam «greve, greve, greve», criticaram também o Governo italiano por se preocupar somente com as questões do saneamento do défice orçamental.
"Nós temos um Governo que só se preocupa com as finanças públicas", disse Guglielmo Epifani, o líder da CGIL, central sindical de esquerda, que representa cinco milhões de filiados.
Os setores da construção e da produção de automóveis, entre outras àreas da actividade, são atualmente os mais afetados pela crise económica e financeira.
Segundo Epifani, os dirigentes das empesas e o Governo italiano querem tirar partido da crise atacando e enfraquecendo os direitos dos trabalhadores.
«A situação social é muito dura. A riquesa do país está a definhar, o desemprego está aumentar e os direitos dos trabalhadores estão a ser postos em causa em nome de uma crise de que não são os responsáveis", concluiu.
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