O secretário-geral da CGTP considerou, esta terça-feira, que Portugal entrou na «zona vermelha» e numa «situação de grande perigo» relativamente ao desemprego, sendo por isso «necessárias medidas fortíssimas».
«Algumas características deste desemprego preocupa-nos de forma muito relevante: uma delas é que 45 por cento dos desempregados são trabalhadores jovens até aos 35 anos», adiantou Carvalho da Silva.
O líder da Intersindical entende ainda que o aumento de 3,5 por cento pedido por esta central sindical é um imperativo nacional que deve ter em conta a inflação para 2011 e o agravamento da carga fiscal sobre o trabalho.
«Em 2011, não teremos uma distribuição da riqueza mais justa se o aumento geral dos salários ficar abaixo dos 3,5 por cento. Não somos nós que criámos os indicadores, fomos as entidades oficiais e o Governo, em particular, que os avançou», explicou.
Carvalho da Silva sublinhou ainda que a «CGTP não abdica e considera que seria escandaloso, de um oportunismo inqualificável e um factor de injustiça profundo que em 1 de Janeiro de 2011 não se cumprisse o que está estabelecido, ou seja, 500 euros como salário mínimo».
A CGTP tem previstas várias manifestações e greves um pouco por todo os país e concentrações em Lisboa e Porto para 29 de Setembro.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1652347
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