Para o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), esta ronda fica marcada por ter sido «um fracasso» e ter resultado «numa não negociação».
«Pelo modo como foram iniciadas, estas negociações estavam condenadas ao fracasso desde o seu início», afirmou Bettencourt Picanço, do STE.
Nobre dos Santos, da FESAP, explicou que, apesar de terem surgido alguns pontos de convergência com o Governo - nomeadamente no que diz respeito à Formação, Higiene e Segurança no Trabalho - não houve acordo no «fundamental», isto é, no que respeita aos salários e às pensões. Por isso, a hipótese de realizar mais uma greve não está excluída.
«Essa hipótese não está descartada. Tudo isso é possível. Vamos analisar todas essas situações, da forma que os trabalhadores achem ser a melhor maneira de abordar a questão», afirmou.
Para Nobre dos Santos, as posições estão nesta altura «muito extremadas» pelo que «não se prevê nada de bom para o futuro imediato» da Administração Pública.
Nos termos da lei, as estruturas sindicais podem ainda, depois das reuniões de quarta-feira, solicitar uma reunião suplementar.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1527081
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