Os pilotos da TAP agendaram seis dias de greve, entre 26 e 31 de Março, por considerarem insuficiente, desequilibrada e discriminatória, a proposta da administração relativa à compensação por ganhos de produtividade, anunciou, dia 11, o Sindicato de Pilotos de Aviação Civil, após 70 por cento dos participantes no plenário, no mesmo dia, terem aprovado uma moção com aquele propósito. Na moção, os trabalhadores acusam a administração de ter rejeitado inúmeras concessões «susceptíveis de reduzirem os custos operacionais e de aumentarem a produtividade», preferindo «continuar a apropriar-se de uma fracção significativa do valor criado, desrespeitando o contributo e a dignidade profissional» dos pilotos. |
Lajes
Ao desistir do Acordo Laboral da Base das Lajes, em vigor, a parte portuguesa subordinou-se totalmente «à vontade norte-americana», acusa, dia 10, através de um comunicado, o Sindicato de Alimentação e Bebidas, SABCES/Açores e a União dos Sindicatos de Angra do Heroísmo, da CGTP-IN. A acusação consta de uma petição, dirigida à Assembleia da República, que pretende recolher quatro mil assinaturas contra aquela revisão. As organizações sindicais consideram que ela prejudicará muito «os trabalhadores portugueses, ao nível das actualizações salariais», e não salvaguardará os direitos respeitantes às restantes matérias laborais. |
CTT
Em Estrasburgo, a dirigente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, Anabela Pereira, participou, dia 4, numa iniciativa promovida pelo Grupo da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Verde Nórdica, a convite dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, subordinada ao tema, «Enfrentando a liberalização dos serviços postais». A dirigente do SNTCT/CGTP-IN abordou a redução de horários, de postos de trabalho, o fecho de serviços postais, o aumento da precariedade e a progressiva quebra na qualidade dos serviços prestados às populações, em consequência da liberalização daqueles serviços. |
Lisboa
No posto de limpeza urbana das Garridas, no Parque Silva Porto, em Benfica, os trabalhadores cumpriram, segunda-feira, uma concentração de protesto contra a degradação das condições de trabalho, numa acção promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa. |
Casa Pia
O despedimento de uma trabalhadora da Casa Pia de Lisboa, contratada a recibos verdes desde 1996, por ter recorrido a uma licença de maternidade, levou o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores a convocar uma concentração de funcionários, activistas e delegados sindicais, para hoje, às 13 horas, diante da Provedoria, no Restelo, contra os «despedimentos selvagens» e pelo fim do trabalho precário naquela instituição. |
ISS
A falta de pessoal no Instituto de Segurança Social está a levar a administração a «implementar medidas duríssimas aos trabalhadores» do atendimento local, na Lourinhã, que estão a ser obrigados a ir trabalhar para Lisboa, uma vez por semana, forçando a deslocações superiores a 80 quilómetros, revelou, dia 8, o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Açores. Lembrando que a situação se agravou com «a leva de aposentações provocada pelo Governo e pela destruição do serviço público», de que resultou um corte, no quadro do ISS, de 17 mil para 11 mil trabalhadores, o sindicato considera que é por este motivo que o Conselho Directivo do instituto tem tomado medidas «de duvidosa legalidade e totalmente abusivas», como «a transferência de trabalhadores, de forma insensível e desumana». |
Défice
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública defendeu, dia 9, que a redução do défice público «pode e deve ser prorrogada no tempo, para além de 2013, sem pôr em causa o crescimento económico e a vertente social». Ana Avoila, coordenadora da FCSAP, em conferência de imprensa, deu a conhecer a posição daquela organização sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento.
http://www.avante.pt/breves.asp?area=4
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