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09/12/2009

Mortalidade infantil: Portugal apresenta um registo favorável

Em cada 1000 nascimentos com vida faleceram em média, na Roménia, no ano de 2008, 11 crianças durante o seu primeiro ano de vida. Este é o pior registo no quadro da UE-27 e o único a atingir as duas casas decimais. Os nove piores registos ilustrados no Gráfico 1 são referentes a países que integram o grupo dos 12 novos estados-membros. Portugal encontra-se entre os países mais bem classificados, com uma taxa de mortalidade infantil de 3,3‰. No Luxemburgo o valor desse indicador é de apenas 1,8‰.

O gráfico 2 demonstra a evolução entre 1998 e 2008 da taxa de mortalidade infantil em Portugal e, em termos médios, nos países que compõem actualmente a UE-27 (até 2006). Em ambos os casos verifica-se que existe uma progressiva diminuição anual do valor do indicador em causa, embora em Portugal a amplitude desta tendência seja maior – em Portugal houve uma diminuição do valor da mortalidade infantil de 2,7 pontos percentuais entre 1998 e 2006, enquanto nos países que compõem actualmente a UE-27 essa redução foi de 1,8 pontos. O valor deste indicador é ao longo do período em causa menor em Portugal do que nesse conjunto de países.

O Quadro 1 demonstra a evolução das taxas de mortalidade infantil em Portugal ao longo de sete quinquénios – entre 1998 e 2008. Como se pode verificar, entre o primeiro e o último quinquénio analisados, os valores para este indicador diminuíram em todas as regiões do país. Os maiores decréscimos registaram-se na Região Autónoma da Madeira, cerca de quatro pontos percentuais, bem como no Norte e na Região Autónoma dos Açores, ambas com diminuições acima dos dois pontos.
No quinquénio 2004-2008, a Região Autónoma dos Açores registou a taxa de mortalidade infantil mais elevada a nível nacional – em cada 1 000 nascimentos com vida faleceram, em média, 4,8 crianças durante o seu primeiro ano de vida. Aliás, nos quinquénios em causa no Quadro 1, a taxa de mortalidade infantil assume sempre o seu valor mais elevado numa das regiões autónomas. O Centro é a região com a mais baixa taxa de mortalidade infantil registada no último quinquénio – 3,1‰.

Nota Metodológica: O conceito de mortalidade infantil diz respeito à proporção do número de crianças falecidas no seu seu primeiro ano de vida por cada 1 000 nascimentos com vida ocorridos nesse ano.

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