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A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública aprovou esta quinta-feira um calendário de luta para o início do próximo ano, que prevê a realização de uma manifestação nacional a 5 de Fevereiro.
O calendário de luta, aprovado pela Comissão Coordenadora da Frente Comum, incluiu uma vigília de uma semana, junto à Assembleia da República, durante a discussão e votação do Orçamento do Estado, prevista para Março.
As acções de luta marcadas vão realizar-se em defesa de salários e pensões dignos, que reponham o poder de compra perdido nos últimos anos, da suspensão do actual sistema de avaliação e da manutenção do horários de 35 horas semanais e 7 diárias, disse à agência Lusa fonte sindical.
A Frente comum reivindica ainda a reposição das condições de aposentação anteriores a 2004 e a revogação ou alteração das "normas mais gravosas da nova legislação da administração pública, com a reposição do vínculo de nomeação a todos os trabalhadores da administração Pública".
Foi também marcado um plenário de dirigentes e activistas sindicais para 8 de Janeiro e uma campanha de informação da opinião pública, para ser desenvolvida no primeiro semestre do ano.
A Frente Comum reivindica um aumento salarial e de pensões de 4,5 por cento para os trabalhadores da função pública no próximo ano e um aumento mínimo de 50 euros para os salários mais baixos.
Segundo a estrutura sindical, os funcionários públicos perderam uma "média ponderada" de poder de compra de 5,9 por cento desde 2000.
SIC - 10.12.09
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