Os dados não deixam margem para dúvidas. Relativamente ao ano passado, Portugal perdeu pontos nos indicadores que medem a participação económica e política, assim como as oportunidades de carreira dadas às mulheres, bem como no acesso destas à educação básica e superior.
Quando se compara os dados com 2008, as perdas não ficam por aqui. Há também uma quebra na igualdade do salários pagos a homens e mulheres para a mesma função bem como no acesso a cargos de topo nas empresas e na justiça.
Apesar do panorama ter piorado, o ranking do Fórum Económico e Mundial revela que, nos resultados gerais, Portugal conseguiu ainda assim estar, acima da média em três indicadores: esperança média de vida, acesso as profissões técnicas e acesso aos ensinos secundário e superior.
O ranking que hoje é divulgado em Nova Iorque avalia a forma como cada país distribui, entre homens e mulheres, as oportunidades existentes independentemente dos recursos de que dispõe.
Na linha da frente dos que mais fazem pela igualdade de sexos estão os países no Norte da Europa, Noruega, Finlândia e Islândia. Os que menos fazem são o Iémen, Chade, Paquistão e o Benim.
TSF - 27.10.09
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