Os sindicatos da função pública vão pedir reuniões com o Ministério das Finanças para retomar as negociações sobre as carreiras especiais, uma das vertentes da reforma da Administração Pública que ficou pendente no final da legislatura, e discutir a proposta salarial para o próximo ano.
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) aguardavam a entrada em funções do novo Governo para pedir estas reuniões.
Para a Frente Comum, a negociação das carreiras especiais - nomeadamente das Alfândegas e dos guardas florestais -, a abertura de concursos para os trabalhadores contratados da saúde e da educação e a alteração de legislação que está em vigor na administração pública são as principais questões em cima da mesa.
O STE também pretende retomar a reestruturação das carreiras especiais - onde se inclui os trabalhadores das Direcções-gerais dos Impostos, das Alfândegas e da Justiça, entre outros. Este sindicato quer, ainda, que se faça a reanálise das grandes alterações introduzidas na função pública na última legislatura, porque "não corresponderam aos objectivos anunciados pelo Governo", como é o caso do "novo regime de vinculos, carreiras e remunerações", disse o presidente do STE, Bettencourt Picanço.
O coordenador da FESAP, Nobre dos Santos, também garantiu que vai pedir uma reunião ao Ministério das Finanças, para debater as questões resultantes da avaliação, as carreiras especiais e a mobilidade especial.
Os sindicatos não tem, para já, propostas de aumento salarial, mas os valores a apresentar deverão variar entre 3% e 4,5%.
J.N. - 28.10.09
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