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16/09/2011

Recursos humanos em ciência e tecnologia: Portugal tem o pior registo da UE

Em 2009, o Luxemburgo, os Países Baixos e os países nórdicos eram os membros da UE-27 com valores mais elevados na percentagem da população activa (com idades entre os 25 e os 64 anos) com formação superior nas áreas das ciências e da tecnologia ou que desempenhavam uma actividade profissional em que as qualificações em ciência e tecnologia são normalmente invocadas (Quadro 1). Nesse ano, os recursos humanos em ciência e tecnologia representavam mais de metade da força de trabalho desses países. A Suíça apresentava para este indicador um valor que a coloca em segundo lugar no ranking apresentado: 54,5%. Portugal e a Roménia são os países da UE-27 que apresentavam o pior registo (21,0% e 19,9%, respectivamente), embora a Turquia, que pretende vir a entregar a União Europeia, tenha tido uma classificação mais negativa (18,9%).

Refira-se ainda que em todos os países, à excepção da Suíça e da Áustria, a percentagem de recursos humanos em ciência e tecnologia do sexo feminino é sempre superior à percentagem do sexo masculino. Na Estónia essa diferença chega aos 22,7 pontos percentuais.
    

O Gráfico 1 demonstra que entre 2000 e 2009 houve um incremento do peso relativo da força de trabalho com as características acima mencionadas, quer na UE-27, quer em Portugal. No primeiro caso, passou-se de um valor de 34,0% em 2000 para 40,1% em 2009; em Portugal, a evolução foi muito semelhante: de 17,0% para 23,5%.
 

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