O relatório Employment Outlook 2011 divulgado em Setembro de 2011 pela OCDE salienta a importância que a crise de 2009 teve no mercado de trabalho e nos níveis de desemprego.
Se há países da OCDE que conseguiram manter taxas de desemprego relativamente baixas, outros registaram aumentos preocupantes. Em 2010 Portugal apresentava uma taxa de desemprego de 11,0%, o que coloca o país em sétimo lugar nas taxas mais elevadas de desemprego neste conjunto de países (Quadro 1). A Espanha surge em primeiro lugar com uma taxa de desemprego de 20,1% em 2010, enquanto a Noruega mostra o valor mais baixo destes países: 3,5%. Entre 1990 e 2010, o desemprego em Portugal passou de uma percentagem de 4,8% (valor abaixo da média dos países da OCDE nesse ano: 6,8%) para 11,0% (valor que ultrapassa a média da OCDE: 8,6%).
Nos países em que o desemprego conheceu um aumento expressivo, os principais afectados são, segundo este relatório, os jovens, os trabalhadores temporários e os desempregados de longa duração. Sobre o desemprego de longa duração, a OCDE refere que são situações particularmente prejudiciais pois podem levar a um afastamento definitivo do mercado de trabalho em consequência da degradação das competências e da perda de auto-estima e de motivação. O desemprego de longa duração está também associado a um aumento do risco de pobreza, de problemas de saúde e do fracasso escolar dos filhos dos trabalhadores em causa.
No Quadro 2 é possível verificar que em Portugal 70,5% dos desempregados o eram há seis meses ou mais e 53,3% são-no há um ano ou mais. São valores que colocavam Portugal no topo dos países com as taxas mais elevadas de desemprego de longa duração. Em média, na OCDE, 48,5% dos desempregados estavam nessa situação há seis meses ou mais e 32,4% há um ano ou mais. Na Coreia do Sul apenas 7% dos desempregados o eram há seis meses ou mais e 0,3% há um ano ou mais.
A OCDE sublinha que devem ser feitos todos os esforços possíveis para melhorar a situação dos jovens afectados pela recessão no mercado de trabalho. De uma forma geral, os jovens que não estão nem empregados, nem em processos de formação ou de escolarização (NEET: neither in employment, nor in education or training) representam uma categoria fortemente exposta ao risco de marginalização e de exclusão, risco que tende a aumentar de acordo com o tempo passado fora do mercado de trabalho. No último trimestre de 2010, este grupo representava 12,6% do total de jovens com idades entre os 15 e os 24 anos nos 30 países da OCDE para os quais há dados, o que equivale a 22,3 milhões de jovens.
É de referir que de acordo com os últimos dados existentes para Portugal (segundo trimestre de 2011) a taxa de desemprego se situa nos 12,1% (de lembrar que no primeiro trimestre de 2011 houve uma quebra de série no cálculo da taxa de desemprego em Portugal decorrente de uma alteração da metodologia de recolha dos dados).
Nos países em que o desemprego conheceu um aumento expressivo, os principais afectados são, segundo este relatório, os jovens, os trabalhadores temporários e os desempregados de longa duração. Sobre o desemprego de longa duração, a OCDE refere que são situações particularmente prejudiciais pois podem levar a um afastamento definitivo do mercado de trabalho em consequência da degradação das competências e da perda de auto-estima e de motivação. O desemprego de longa duração está também associado a um aumento do risco de pobreza, de problemas de saúde e do fracasso escolar dos filhos dos trabalhadores em causa.
No Quadro 2 é possível verificar que em Portugal 70,5% dos desempregados o eram há seis meses ou mais e 53,3% são-no há um ano ou mais. São valores que colocavam Portugal no topo dos países com as taxas mais elevadas de desemprego de longa duração. Em média, na OCDE, 48,5% dos desempregados estavam nessa situação há seis meses ou mais e 32,4% há um ano ou mais. Na Coreia do Sul apenas 7% dos desempregados o eram há seis meses ou mais e 0,3% há um ano ou mais.
A OCDE sublinha que devem ser feitos todos os esforços possíveis para melhorar a situação dos jovens afectados pela recessão no mercado de trabalho. De uma forma geral, os jovens que não estão nem empregados, nem em processos de formação ou de escolarização (NEET: neither in employment, nor in education or training) representam uma categoria fortemente exposta ao risco de marginalização e de exclusão, risco que tende a aumentar de acordo com o tempo passado fora do mercado de trabalho. No último trimestre de 2010, este grupo representava 12,6% do total de jovens com idades entre os 15 e os 24 anos nos 30 países da OCDE para os quais há dados, o que equivale a 22,3 milhões de jovens.
É de referir que de acordo com os últimos dados existentes para Portugal (segundo trimestre de 2011) a taxa de desemprego se situa nos 12,1% (de lembrar que no primeiro trimestre de 2011 houve uma quebra de série no cálculo da taxa de desemprego em Portugal decorrente de uma alteração da metodologia de recolha dos dados).
http://observatorio-das-desigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=news&id=170
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