Ana Petronilho
Do total de 24.650 professores, cerca de 12.880 podem não vir a ter o seu contrato renovado.
Cerca de 12.880 docentes do ensino superior estão em risco de não verem o seu contrato renovado, durante o próximo ano lectivo. Um número que representa mais de metade (52%) do universo total de cerca de 24.650 docentes do ensino universitário e politécnico, que estão a leccionar a contrato a termo certo ou que são convidados pelas instituições de ensino, segundo dados avançados pela Fenprof ao Diário Económico com base nos números do GPEARI, o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério da Educação e Ciência.
Esta é uma das consequências que os reitores já assumiram, caso não recebam a autorização do Governo para serem utilizados os saldos transitórios (as verbas que conseguiram do ano anterior) e venham a ser aplicados os 2,5% de cativação das receitas próprias. Para reduzir custos, "os contratos a termo certo podem vir a não ser renovados", admite ao Diário Económico a reitora interina da Universidade Técnica de Lisboa, Helena Pereira. Posição partilhada pelo vice-reitor da Universidade de Lisboa, Vasconcelos Tavares, que assegura que "é evidente que se não temos verbas, temos que reduzir muito pessoal docente".
Cerca de 12.880 docentes do ensino superior estão em risco de não verem o seu contrato renovado, durante o próximo ano lectivo. Um número que representa mais de metade (52%) do universo total de cerca de 24.650 docentes do ensino universitário e politécnico, que estão a leccionar a contrato a termo certo ou que são convidados pelas instituições de ensino, segundo dados avançados pela Fenprof ao Diário Económico com base nos números do GPEARI, o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério da Educação e Ciência.
Esta é uma das consequências que os reitores já assumiram, caso não recebam a autorização do Governo para serem utilizados os saldos transitórios (as verbas que conseguiram do ano anterior) e venham a ser aplicados os 2,5% de cativação das receitas próprias. Para reduzir custos, "os contratos a termo certo podem vir a não ser renovados", admite ao Diário Económico a reitora interina da Universidade Técnica de Lisboa, Helena Pereira. Posição partilhada pelo vice-reitor da Universidade de Lisboa, Vasconcelos Tavares, que assegura que "é evidente que se não temos verbas, temos que reduzir muito pessoal docente".
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