José Bento Amaro
A partir de hoje e até dia 28, serão muito menos os polícias que estarão nas ruas, esquadras e postos. Haverá menos guardas nas cadeias e, em consequência, haverá menos visitas. A segurança nos postos fronteiriços e nas águas territoriais terá malhas menos apertadas e até as acções de fiscalização em restaurantes e similares será muito menos rigorosa.
Começa a Semana da Indignação, uma acção de protesto que envolve cerca de 30 mil polícias pertencentes aos seis sindicatos, de outras tantas forças, que integram a Comissão Coordenadora Permanente das Forças de Segurança (CCPFS), contra os novos estatutos socioprofissionais e a falta de meios com que o sector se debate.
"Pedimos a todos os associados para utilizarem todos os mecanismos legais ao seu dispor para não irem trabalhar", disse ontem ao PÚBLICO o presidente da CCPFS, Paulo Rodrigues, que também preside ao mais representativo sindicato da PSP.
A par deste pedido, que fará com que aumentem os pedidos de férias, os dias concedidos para actividades sindicais e, eventualmente, as baixas médicas, os polícias também vão estar mais "distraídos" nas actividades diárias. "Pedimos [aos associados] que mantenham uma atitude exageradamente pedagógica", explicou Paulo Rodrigues, dando assim a entender que, por exemplo, muitas multas de trânsito vão deixar de ser passadas.
Se a greve está vedada à PSP, Polícia Marítima e GNR, o mesmo não acontece em relação à ASAE e à Guarda Prisional, estruturas policiais que poderão, até dia 28, decretar esta forma de luta. "Existe uma efectiva indignação contra os políticos pela forma como tratam as forças de segurança. Bem sabemos que não foi este Governo quem tomou medidas altamente lesivas, como são os estatutos profissionais de diversas forças policiais, mas já este Governo criou expectativas que depois se goraram e, com essa atitude, aumentou a indignação dos polícias", diz Paulo Rodrigues.
"Pedimos a todos os associados para utilizarem todos os mecanismos legais ao seu dispor para não irem trabalhar", disse ontem ao PÚBLICO o presidente da CCPFS, Paulo Rodrigues, que também preside ao mais representativo sindicato da PSP.
A par deste pedido, que fará com que aumentem os pedidos de férias, os dias concedidos para actividades sindicais e, eventualmente, as baixas médicas, os polícias também vão estar mais "distraídos" nas actividades diárias. "Pedimos [aos associados] que mantenham uma atitude exageradamente pedagógica", explicou Paulo Rodrigues, dando assim a entender que, por exemplo, muitas multas de trânsito vão deixar de ser passadas.
Se a greve está vedada à PSP, Polícia Marítima e GNR, o mesmo não acontece em relação à ASAE e à Guarda Prisional, estruturas policiais que poderão, até dia 28, decretar esta forma de luta. "Existe uma efectiva indignação contra os políticos pela forma como tratam as forças de segurança. Bem sabemos que não foi este Governo quem tomou medidas altamente lesivas, como são os estatutos profissionais de diversas forças policiais, mas já este Governo criou expectativas que depois se goraram e, com essa atitude, aumentou a indignação dos polícias", diz Paulo Rodrigues.
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