A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considerou hoje que não existem trabalhadores a mais no setor, dado que alguns serviços têm falta de funcionários, e defendeu que o Governo deve colocá-los onde eles são necessários.
"O Governo não precisa de reduzir o número de trabalhadores, há serviços com muita falta de pessoal. O Governo pode mudar trabalhadores de um serviço para outro, conforme as necessidades", afirmou a coordenadora da Frente Comum Ana Avoila aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública.
A sindicalista salientou que o número de funcionários públicos foi reduzido em 250 mil nos últimos quatro anos e que as despesas com salários têm vindo a decrescer.
O secretário de Estado Hélder Rosalino recebeu hoje as estruturas sindicais da função pública no âmbito da negociação global anual em que são normalmente discutidos os aumentos salariais para o ano seguinte, no entanto o Governo optou por falar da revisão da lei da mobilidade.
Ana Avoila não encarou, por isso, este encontro como o início do processo negocial.
"O Governo apenas apresentou um documento com declarações de intenções por isso consideramos que a negociação começa na próxima reunião. Queremos uma contra-proposta à nossa proposta reivindicativa e um projeto de decreto-lei sobre a mobilidade para analisar", disse a sindicalista remetendo para a reunião de 4 de outubro o início da negociação.
Relativamente à proposta de revisão do regime de mobilidade especial, Ana Avoila lembrou que a Frente Comum exige a revogação desta lei e defende, em alternativa, um sistema de mobilidade interna "com respeito pelo trabalhador e pela sua remuneração".
No documento apresentado aos sindicatos, o Governo propõe um controlo salarial consubstanciado na manutenção dos níveis salariais mensais praticados em 2011 (depois dos cortes de janeiro), bem como a manutenção da proibição de quaisquer valorizações remuneratórias, designadamente por via de promoções e progressões.
O Governo aponta, no mesmo documento, para o reforço dos instrumentos de mobilidade na Administração Pública defendendo a dispensa da obrigatoriedade de procedimentos concursais e para a revisão das regras da mobilidade especial.
A sindicalista salientou que o número de funcionários públicos foi reduzido em 250 mil nos últimos quatro anos e que as despesas com salários têm vindo a decrescer.
O secretário de Estado Hélder Rosalino recebeu hoje as estruturas sindicais da função pública no âmbito da negociação global anual em que são normalmente discutidos os aumentos salariais para o ano seguinte, no entanto o Governo optou por falar da revisão da lei da mobilidade.
Ana Avoila não encarou, por isso, este encontro como o início do processo negocial.
"O Governo apenas apresentou um documento com declarações de intenções por isso consideramos que a negociação começa na próxima reunião. Queremos uma contra-proposta à nossa proposta reivindicativa e um projeto de decreto-lei sobre a mobilidade para analisar", disse a sindicalista remetendo para a reunião de 4 de outubro o início da negociação.
Relativamente à proposta de revisão do regime de mobilidade especial, Ana Avoila lembrou que a Frente Comum exige a revogação desta lei e defende, em alternativa, um sistema de mobilidade interna "com respeito pelo trabalhador e pela sua remuneração".
No documento apresentado aos sindicatos, o Governo propõe um controlo salarial consubstanciado na manutenção dos níveis salariais mensais praticados em 2011 (depois dos cortes de janeiro), bem como a manutenção da proibição de quaisquer valorizações remuneratórias, designadamente por via de promoções e progressões.
O Governo aponta, no mesmo documento, para o reforço dos instrumentos de mobilidade na Administração Pública defendendo a dispensa da obrigatoriedade de procedimentos concursais e para a revisão das regras da mobilidade especial.
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