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22/09/2011

Crise sem precedentes na construção

Em Junho, os desempregados do sector eram mais de 70 800 (14,7 por cento do desemprego nacional), segundo dados do INE, recordou, dia 12, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção do Sul. Acusando o Governo de dar cobertura «a despedimentos em massa», ao suspender ou adiar obras públicas, o sindicato da CGTP-IN lembrou os despedimentos nas empresas Teixeira Duarte (1204); Construtora do Lena (500); Opway (265); Tecnovia (200); Teodoro Gomes Alho (200); Soares da Costa (oito por cento dos efectivos) e nas 600 pequenas e médias empresas que encerraram portas desde 1 de Janeiro.
Está em curso «a maior vaga de sempre» de trabalhadores da construção civil a abandonar o País, alertou, segunda-feira, o presidente do Sindicato da Construção de Portugal, Albano Ribeiro, salientando que até ao fim deste ano abandonarão o sector mais de 30 mil operários.
Na audiência com um adjunto do secretário de Estado das Obras Públicas que antecedeu estas declarações à Lusa, o dirigente deste sindicato da CGTP-IN apresentou propostas de requalificação de estradas secundárias que, sendo atendidas, resultariam na criação de mais de 130 mil postos de trabalho. Obras de saneamento básico também poderiam garantir mais 20 mil empregos, explicou Albano Ribeiro.

http://www.avante.pt/pt/1973/trabalhadores/116340/

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