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23/09/2011

1,2 milhões de portugueses admitem ter de deixar de comprar medicamentos

Marlene Carriço 

As alterações às comparticipações com consequente aumento da factura na farmácia levaram 14% dos portugueses inquiridos em Julho a dizer que terão de deixar de comprar alguns fármacos. 

Face às medidas adoptadas em 2010, que se traduziram na baixa da comparticipação em alguns medicamentos, 14% dos inquiridos pelo Barómetro “Os portugueses e a Saúde” responderam, em Julho, que admitiam cortar na compra de alguns medicamentos, sendo que 33,8% responderam que teriam de cortar noutro tipo de despesas como vestuário.
Os investigadores fizeram a extrapolação dos resultados e concluem que 1,2 milhões de portugueses admitem deixar de comprar alguns fármacos.
Segundo o Barómetro desenvolvido pela empresa Spirituc Investigação Aplicada, em parceria com a consultora Guess What PR e o Grupo Havas Media, a população idosa, não activa e com níveis de instrução mais baixos está a ser a mais penalizada. Face a Julho do ano passado, a percentagem de pessoas que admite vir a comprar menos medicamentos aumentou 10%.
É ainda de destacar a conclusão respeitante ao consumo de genéricos. Em Julho, dos 645 inquiridos, 84,3% respondeu já ter tomado alguma vez um genérico. Dos que nunca tomaram, quase metade diz que não o fez “porque o médico se recusa a prescrever”.

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