Raquel Almeida Correia
Vai ser agendada uma reunião com os sindicatos do sector para decidir “formas de luta” contra a alienação total da transportadora aérea, prevista no programa do Governo.
Num comunicado enviado às redacções, a Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP diz que “não tem dúvidas de que a privatização significaria a sua destruição a curto ou médio prazo”, o que resultará “na destruição de milhares de postos de trabalho e teria implicações negativas e sísmicas sobre toda a economia nacional”.
Apesar de, no programa do Governo, a venda da totalidade do capital da companhia de aviação ter duas condições subjacentes (a manutenção do hub de Lisboa e do estatuto nacional da TAP), o órgão que representa os trabalhadores da empresa acredita que “estas ‘salvaguardas’ não são mais do que meras manobras de diversão, pois após a transferência de propriedade, o Estado português já nada pode fazer”.
No comunicado, a CT acrescenta que a privatização da TAP, que, de acordo com a intenção do Governo, deverá ser articulada com a alienação da gestora aeroportuária ANA, “só pode ser entendida como o preço a pagar às economias dominantes por um novo empréstimo cujo único objectivo é salvar a banca nacional e continuar a alimentar os especuladores internacionais”.
Nesse sentido, o órgão vai convocar “uma reunião urgente de todas as Comissões de Trabalhadores do sector aéreo para discussão destes problemas e para a concentração de posições e acções”.
A ideia é “concertar formas de luta contra a privatização dos grupos TAP e ANA”, refere o comunicado, acrescentando ainda que vai ser exigido às empresas e ao Governo “o acesso a toda a informação sobre o processo de privatização em curso”.
Apesar de, no programa do Governo, a venda da totalidade do capital da companhia de aviação ter duas condições subjacentes (a manutenção do hub de Lisboa e do estatuto nacional da TAP), o órgão que representa os trabalhadores da empresa acredita que “estas ‘salvaguardas’ não são mais do que meras manobras de diversão, pois após a transferência de propriedade, o Estado português já nada pode fazer”.
No comunicado, a CT acrescenta que a privatização da TAP, que, de acordo com a intenção do Governo, deverá ser articulada com a alienação da gestora aeroportuária ANA, “só pode ser entendida como o preço a pagar às economias dominantes por um novo empréstimo cujo único objectivo é salvar a banca nacional e continuar a alimentar os especuladores internacionais”.
Nesse sentido, o órgão vai convocar “uma reunião urgente de todas as Comissões de Trabalhadores do sector aéreo para discussão destes problemas e para a concentração de posições e acções”.
A ideia é “concertar formas de luta contra a privatização dos grupos TAP e ANA”, refere o comunicado, acrescentando ainda que vai ser exigido às empresas e ao Governo “o acesso a toda a informação sobre o processo de privatização em curso”.
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