Abel Coentrão
O Norte registou uma taxa de desemprego de 12,8 por cento no primeiro trimestre deste ano. O desemprego entre os jovens, que tinha batido máximos históricos em 2010, atingiu os 27 por cento.
Ainda assim não se fazer uma comparação directa com os dados de períodos anteriores, porque o Instituto Nacional de Estatística alterou a forma de cálculo deste indicador.
Divulgada ontem, no habitual boletim Norte Conjuntura, da Comissão de Coordenação da Região Norte, a taxa de 27 por cento é o número que vale, mais do que a comparação, impossível de fazer, com o seu valor no final de 2010, que era de 25,3 por cento. Para todos os efeitos, há um novo recorde de desemprego entre os menores de 25 anos que as estatísticas futuras tratam, ou não, de esvaziar.
Globalmente, o INE assinala uma subida de 0,1 por cento na taxa de desemprego regional, que atingia no primeiro trimestre 255 mil pessoas. Já o Instituto de Emprego regista 237 mil, na média dos três meses, e refere uma quebra de 2,3 por cento face ao trimestre anterior.
Se entre estas instituições, como é habitual, os números divergem, devido aos diferentes métodos de cálculo, nos dados do INE verifica-se, em relação aos vários níveis de escolaridade, uma manutenção de tendências. O desemprego subiu entre os indivíduos com habilitação ao nível do ensino secundário (de 14,7 por cento no último trimestre de 2010, para 15,9 por cento) e do ensino superior (de 9,4 por cento para 9,9 por cento). E mantém-se a descer entre as pessoas com habilitação igual ou inferior ao ensino básico (de 12,9 por cento para 12,6 por cento).
Já ao nível da taxa de emprego, que diminui 0,2 por cento do último trimestre de 2010 para o primeiro de 2011, a quebra na série estatística produziu algumas "surpresas", como a subida de 13,5 por cento da taxa de emprego dos licenciados ou de 17,3 entre os habilitados com o secundário. O sector da construção (com quebra de 8,5 por cento), e o primário, com menos 6,7 por cento, são as áreas que mais contribuíram para a queda do emprego regional.
Olhando para a performance económica verifica-se um aumento homólogo de 18,7 por cento do valor das exportações (as importações terão crescido 22,9 por cento). Mas, comparando com o trimestre anterior, verifica-se o início de uma curva descendente nas exportações de parte do sector do vestuário, nos automóveis e seus componentes, calçado e cortiça, por exemplo. Os próximos dados, relativos ao trimestre que terminou em Junho, dirão se esta tendência se manteve.
Divulgada ontem, no habitual boletim Norte Conjuntura, da Comissão de Coordenação da Região Norte, a taxa de 27 por cento é o número que vale, mais do que a comparação, impossível de fazer, com o seu valor no final de 2010, que era de 25,3 por cento. Para todos os efeitos, há um novo recorde de desemprego entre os menores de 25 anos que as estatísticas futuras tratam, ou não, de esvaziar.
Globalmente, o INE assinala uma subida de 0,1 por cento na taxa de desemprego regional, que atingia no primeiro trimestre 255 mil pessoas. Já o Instituto de Emprego regista 237 mil, na média dos três meses, e refere uma quebra de 2,3 por cento face ao trimestre anterior.
Se entre estas instituições, como é habitual, os números divergem, devido aos diferentes métodos de cálculo, nos dados do INE verifica-se, em relação aos vários níveis de escolaridade, uma manutenção de tendências. O desemprego subiu entre os indivíduos com habilitação ao nível do ensino secundário (de 14,7 por cento no último trimestre de 2010, para 15,9 por cento) e do ensino superior (de 9,4 por cento para 9,9 por cento). E mantém-se a descer entre as pessoas com habilitação igual ou inferior ao ensino básico (de 12,9 por cento para 12,6 por cento).
Já ao nível da taxa de emprego, que diminui 0,2 por cento do último trimestre de 2010 para o primeiro de 2011, a quebra na série estatística produziu algumas "surpresas", como a subida de 13,5 por cento da taxa de emprego dos licenciados ou de 17,3 entre os habilitados com o secundário. O sector da construção (com quebra de 8,5 por cento), e o primário, com menos 6,7 por cento, são as áreas que mais contribuíram para a queda do emprego regional.
Olhando para a performance económica verifica-se um aumento homólogo de 18,7 por cento do valor das exportações (as importações terão crescido 22,9 por cento). Mas, comparando com o trimestre anterior, verifica-se o início de uma curva descendente nas exportações de parte do sector do vestuário, nos automóveis e seus componentes, calçado e cortiça, por exemplo. Os próximos dados, relativos ao trimestre que terminou em Junho, dirão se esta tendência se manteve.
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