A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) vai realizar nas próximas semanas, à porta do Ministério da Educação, quatro "ações de denúncia e protesto" sobre a situação profissional dos docentes, rede escolar, avaliação de desempenho e horários de trabalho.
Em comunicado, a estrutura sindical indica que estas são as "dimensões" do "grande problema" que hoje se vive no setor da Educação.
Os protestos, que o secretário geral da Fenprof, Mário Nogueira, já apelidou de "manifestódromo", estão marcados para terça e quinta-feira da próxima semana e 29 e 31 de março, sempre entre as 11:00 e as 15:00.
"No local e em cada um dos dias será feita a divulgação de dados, colocados painéis que ilustrarão as situações relatadas e suas consequências e, sobre alguns dos temas, desenvolvidas rábulas alusivas às situações em causa", afirma a Fenprof, em comunicado.
Sobre a situação sócio-profissional da classe, será abordada a "crescente" precariedade, a suspensão dos concursos e o congelamento da carreira, enquanto sobre a rede escolar serão focados os problemas registados na sequência do encerramento de escolas e da criação de "mega-agrupamentos".
A avaliação de desempenhodos docentes será naturalmente outro dos temas, nomeadamente o seu caráter "injusto, burocrático e gerador de problemas e conflitos", sendo o último protesto, no dia 31, dedicado aos horários de trabalho "absurdos" dos professores.
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