Um empregado da Câmara Municipal de Oeiras aproveitou uma refeição grátis dada hoje em Lisboa no dia de Páscoa. “O que ganha não dá para sustentar a família e vem sempre a estes eventos”, relata o organizador.
Agostinho Rodrigues, presidente da associação Nouni, olha para as pessoas que se sentam numa esplanada coberta junto da Praça do Campo Pequeno e destaca a “expressão das pessoas”.
“Não são só pessoas que são da rua. São pessoas desempregadas que caíram nesta situação agora”, afirma o responsável, acrescentando que a procura por ajuda social desde a agudização da crise subiu “mais de 50 por cento”.
Nas anteriores refeições, que se repetem em dias como o Natal, Santo António, São Martinho e Páscoa, a procura rondava as 200 pessoas.
“Hoje vamos estar perto das 300”, antecipa Agostinho Rodrigues, no restaurante que estará a funcionar em exclusivo para pessoas com carências até às 20:00.
“Frango, batatas fritas, salada, chouriço e presunto”, relata Olga Antunes sobre o menu que já acabou de comer: “Esta foi uma Páscoa que caiu bem, graça a Deus e que agradeço. Obrigado”.
Todos os dias Olga Antunes pede esmola na Rua Augusta para pagar os 13 euros de uma pensão. Com um marido alcoólico, vai contando com a ajuda da irmã quando esta “pode”.
Da câmara de Lisboa espera ainda uma casa porque as duas que lhe foram destinadas não tinham elevador que a transportasse na sua cadeira de rodas.
Carlos Miranda vem acompanhado de dois filhos e um neto: “Felizmente não sou sem-abrigo, mas isto está mau e eu não nego nada”.
Desempregado da câmara de Lisboa, de onde foi “corrido” por ter estado a recibos verdes “inventados pelo Mário Soares”, Carlos Miranda vai “vivendo de ganchos e biscates aqui e ali”.
O filho Telmo Miranda estudou até à quarta classe e há muito que está inscrito no centro de desemprego, mas sem conseguir arranjar ocupação critica “primeiros-ministros e ministros por andaram a roubar o país”.
“Ando pelos caixotes (do lixo) para poder sobreviver”, conta. E hoje soube da “festa dos sem-abrigo” e veio até ao Campo Pequeno para passar um “dia mais ou menos”.
Os 100 frangos assados para as refeições saem da grelha que Mohamed toma conta e “sem picante porque há pessoas que não gostam”.
A queixar-se de dores nos braços está Patrícia, que há 20 minutos tira cervejas de pressão e não tem tempos de descanso.
A tarefa é dividida por outros empregados, mas mesmo sendo “dura” não tira o sorriso a Patrícia.
“É um bocado duro. Mas hoje estamos a ajudar pessoas que não têm nada e um prato de comida já é suficiente e eles saem daqui contentes”, diz.
“Não são só pessoas que são da rua. São pessoas desempregadas que caíram nesta situação agora”, afirma o responsável, acrescentando que a procura por ajuda social desde a agudização da crise subiu “mais de 50 por cento”.
Nas anteriores refeições, que se repetem em dias como o Natal, Santo António, São Martinho e Páscoa, a procura rondava as 200 pessoas.
“Hoje vamos estar perto das 300”, antecipa Agostinho Rodrigues, no restaurante que estará a funcionar em exclusivo para pessoas com carências até às 20:00.
“Frango, batatas fritas, salada, chouriço e presunto”, relata Olga Antunes sobre o menu que já acabou de comer: “Esta foi uma Páscoa que caiu bem, graça a Deus e que agradeço. Obrigado”.
Todos os dias Olga Antunes pede esmola na Rua Augusta para pagar os 13 euros de uma pensão. Com um marido alcoólico, vai contando com a ajuda da irmã quando esta “pode”.
Da câmara de Lisboa espera ainda uma casa porque as duas que lhe foram destinadas não tinham elevador que a transportasse na sua cadeira de rodas.
Carlos Miranda vem acompanhado de dois filhos e um neto: “Felizmente não sou sem-abrigo, mas isto está mau e eu não nego nada”.
Desempregado da câmara de Lisboa, de onde foi “corrido” por ter estado a recibos verdes “inventados pelo Mário Soares”, Carlos Miranda vai “vivendo de ganchos e biscates aqui e ali”.
O filho Telmo Miranda estudou até à quarta classe e há muito que está inscrito no centro de desemprego, mas sem conseguir arranjar ocupação critica “primeiros-ministros e ministros por andaram a roubar o país”.
“Ando pelos caixotes (do lixo) para poder sobreviver”, conta. E hoje soube da “festa dos sem-abrigo” e veio até ao Campo Pequeno para passar um “dia mais ou menos”.
Os 100 frangos assados para as refeições saem da grelha que Mohamed toma conta e “sem picante porque há pessoas que não gostam”.
A queixar-se de dores nos braços está Patrícia, que há 20 minutos tira cervejas de pressão e não tem tempos de descanso.
A tarefa é dividida por outros empregados, mas mesmo sendo “dura” não tira o sorriso a Patrícia.
“É um bocado duro. Mas hoje estamos a ajudar pessoas que não têm nada e um prato de comida já é suficiente e eles saem daqui contentes”, diz.
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