A Confederação Europeia dos Sindicatos (CES) convocou a manifestação para o final da manhã para a rua de La Loi, artéria do centro de Bruxelas onde está instalada a sede das instituições europeias.
A cimeira europeia está prevista para aquele local para as 17:00 locais (16:00 TMG e Lisboa).
"O exame anual do crescimento pela Comissão Europeia e o pacto para a competitividade da chanceler (alemã, Angela) Merkel e do presidente (francês, Nicolas) Sarkozy atiram os salários e os direitos sociais perigosamente para baixo", afirmou a CES num comunicado.
Embora as propostas franco-alemãs tenham sido atenuadas no projecto de um "pacto para o euro", que deve ser aprovado hoje ou sexta-feira pelos 27, os sindicatos belgas temem nomeadamente que ele ponha em causa o sistema de indexação automática dos salários à inflação em vigor na Bélgica.
O "pacto para o euro", antes designado pacto pela competitividade, inclui uma série de matérias em relação às quais os países da zona euro devem apresentar compromissos concretos. Entre as áreas de actuação figuram o controlo do custo dos salários, a adopção de limites ao endividamento público nas legislações nacionais, a adaptação da idade de reforma à esperança de vida e a harmonização dos impostos sobre as empresas.
As grandes centrais sindicais belgas estão no entanto divididas quanto à estratégia a seguir. O sindicato socialista FGBT decidiu organizar, antes da manifestação da CES, marchas que partiram das quatro entradas de Bruxelas, perturbando o tráfego em vários bairros.
Na manifestação da rua de La Loi, segundo a porta-voz da CES, Audrey Lhoest, estiveram "cerca de 15.000" pessoas.
O maior sindicato belga, a central CSC, demarcou-se destes protestos para não contribuir para um bloqueio da capital e organizou, hoje de manhã, uma manifestação junto ao Atomium, um edifício emblemático em forma de átomo, em que participaram "5.000 a 7.000 manifestantes", segundo a central.
A cimeira europeia está prevista para aquele local para as 17:00 locais (16:00 TMG e Lisboa).
"O exame anual do crescimento pela Comissão Europeia e o pacto para a competitividade da chanceler (alemã, Angela) Merkel e do presidente (francês, Nicolas) Sarkozy atiram os salários e os direitos sociais perigosamente para baixo", afirmou a CES num comunicado.
Embora as propostas franco-alemãs tenham sido atenuadas no projecto de um "pacto para o euro", que deve ser aprovado hoje ou sexta-feira pelos 27, os sindicatos belgas temem nomeadamente que ele ponha em causa o sistema de indexação automática dos salários à inflação em vigor na Bélgica.
O "pacto para o euro", antes designado pacto pela competitividade, inclui uma série de matérias em relação às quais os países da zona euro devem apresentar compromissos concretos. Entre as áreas de actuação figuram o controlo do custo dos salários, a adopção de limites ao endividamento público nas legislações nacionais, a adaptação da idade de reforma à esperança de vida e a harmonização dos impostos sobre as empresas.
As grandes centrais sindicais belgas estão no entanto divididas quanto à estratégia a seguir. O sindicato socialista FGBT decidiu organizar, antes da manifestação da CES, marchas que partiram das quatro entradas de Bruxelas, perturbando o tráfego em vários bairros.
Na manifestação da rua de La Loi, segundo a porta-voz da CES, Audrey Lhoest, estiveram "cerca de 15.000" pessoas.
O maior sindicato belga, a central CSC, demarcou-se destes protestos para não contribuir para um bloqueio da capital e organizou, hoje de manhã, uma manifestação junto ao Atomium, um edifício emblemático em forma de átomo, em que participaram "5.000 a 7.000 manifestantes", segundo a central.
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