Cristina Oliveira da Silva
"Do total de desempregados, 132,5 mil foram alvo de despedimento colectivo, enquanto outros 122,3 mil perderam o emprego por despedimento individual.
Dos 541,9 mil desempregados que perderam o seu posto de trabalho e procuram novo emprego, 254,8 mil caíram nesta situação por terem sido despedidos. Contas feitas, o despedimento justifica 47% do total de desempregados, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao quarto trimestre de 2010, solicitados pelo Diário Económico.
De fora do grupo dos que procuram novo emprego ficam aqueles que buscam um primeiro posto de trabalho, situação muitas vezes associada ao fim de formação académica. Ou seja, se olharmos para o volume total do desemprego, os despedidos representariam 41%.
De entre os despedidos, o INE faz a distinção entre despedimento colectivo e individual, mas utiliza este último conceito como complemento do primeiro. Assim, o âmbito desta opção é bastante lato e a escolha é deixada ao critério do entrevistado, desde que não colida com os requisitos do despedimento colectivo, sublinha o INE. Recorde-se que a lei prevê vários motivos para cessação de contrato, entre os quais extinção de posto do trabalho, caducidade ou inadaptação, ainda que estejam sempre proibidos despedimentos sem justa causa - o que ajuda a justificar a ideia generalizada de que é muito difícil fazer despedimentos individuais em Portugal."
Dos 541,9 mil desempregados que perderam o seu posto de trabalho e procuram novo emprego, 254,8 mil caíram nesta situação por terem sido despedidos. Contas feitas, o despedimento justifica 47% do total de desempregados, avançam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao quarto trimestre de 2010, solicitados pelo Diário Económico.
De fora do grupo dos que procuram novo emprego ficam aqueles que buscam um primeiro posto de trabalho, situação muitas vezes associada ao fim de formação académica. Ou seja, se olharmos para o volume total do desemprego, os despedidos representariam 41%.
De entre os despedidos, o INE faz a distinção entre despedimento colectivo e individual, mas utiliza este último conceito como complemento do primeiro. Assim, o âmbito desta opção é bastante lato e a escolha é deixada ao critério do entrevistado, desde que não colida com os requisitos do despedimento colectivo, sublinha o INE. Recorde-se que a lei prevê vários motivos para cessação de contrato, entre os quais extinção de posto do trabalho, caducidade ou inadaptação, ainda que estejam sempre proibidos despedimentos sem justa causa - o que ajuda a justificar a ideia generalizada de que é muito difícil fazer despedimentos individuais em Portugal."
Sem comentários:
Enviar um comentário