Os trabalhadores com salários em atraso não param de aumentar, evidenciando as dificuldades das empresas em honrarem os seus compromissos numa conjuntura económica difícil. No ano passado, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) deu conta de 8.887 trabalhadores com remunerações atrasadas ou que simplesmente não as receberam, mais 8,5% do que em 2007.
Mas ao contrário do que seria de esperar, os montantes em falta registaram uma redução. Ao todo, os inspectores do trabalho detectaram 11.265 milhões de euros de salários por pagar, menos 767 mil euros do que em 2007.
Esta diminuição tem a ver com a dimensão das empresas que foram alvo das visitas da inspecção. "Este ano dedicámos mais a nossa atenção às micro empresas, onde os trabalhadores têm níveis salariais mais baixos", explicou ao Negócios o presidente da ACT, Paulo Morgado de Carvalho.
Jornal de Negócios - 26.02.09
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