No último semestre de 2008, o emprego líquido destruído atingiu 51 800 postos de trabalho. Ou seja, a população empregada passou 5 228 100 no início de Julho para 5 176 300 no fim de Dezembro, uma perda de 1992 postos de trabalho em cada uma das 26 semanas desse período.
Num estudo feito com base em dados do INE, e ao qual o Destak teve acesso, o economista Eugénio Rosa destaca que o desemprego oficial atingiu 437,6 mil portugueses no fim do ano passado, quando, no primeiro trimestre de 2005, início de funções de José Sócrates, estavam desempregadas 412,6 mil pessoas.
Logo, diz o especialista, ficou por cumprir a promessa eleitoral do primeiro-ministro de criar 150 mil empregos líquidos durante esta legislatura.
A recente crise económica não ajudou, mas, à excepção de um trimestre - o segundo de 2005 -, nunca Sócrates conseguiu baixar a fasquia do desemprego dos 400 mil cidadãos.
Números não baixam
Segundo Eugénio Rosa, também o desemprego real - junta os desempregados que não procuraram emprego activamente e os que faziam biscates - aumentou durante a governação de Sócrates, passando de 10% para 10,2%.
Destak.pt - 20.02.09
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