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12/04/2010

Trabalhadores do BCP protestam contra horas extraordinárias e prémios

Cerca de uma centena de trabalhadores do BCP estão concentrados à porta da assembleia-geral do banco em protesto contra o não pagamento de prémios e de horas extraordinárias.

Cerca de uma centena de dirigentes e delegados sindicais do Millennium BCP estão concentrados, esta segunda-feira, frente ao edifício onde decorre a assembleia-geral do banco, no Porto, para protestar contra a falta de pagamento de prémios aos trabalhadores da instituição bancária.

À TSF, Mário Mourão, do sindicato dos bancários do Norte, revelou que para além da ausência de prémios, os trabalhadores protestam também as horas extraordinárias que não são pagas.

«A continuação do BCP de insistir em fazer trabalho extraordinário não remunerado, milhares de horas por ano. Apesar de ser muitas vezes multado pela Autoridade para as Condições do Trabalho, o BCP é um dos bancos que insiste nesta situação dos trabalhadores», avançou Mário Mourão.

Acompanhados da música «E depois do Adeus» de Paulo de Carvalho, os trabalhadores, diz o sindicato, estão disponíveis para pagar a crise, mas Mário Mourão lembrou que o exemplo tem de partir de cima.

«Estamos disponíveis a pagar a crise, mas ficamos um pouco confusos quando aqueles que fazem parte da nossa equipa, os administradores, parece que nada têm a ver com a crise que se passou em Portugal e as suas remunerações cada vez crescem mais», sublinhou o sindicalista.

A assembleia-geral do BCP começou pouco depois das 15:00, foi feito um minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente na Polónia, que provocou a morte do presidente polaco e da primeira dama.

Recorde-se que o BCP tem na Polónia mais de 470 balcões e mais de seis mil trabalhadores.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1542200

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