“OCUPEM WALL STREET!”
Teve início há cerca de duas semanas, em Nova Iorque, a acção “Ocupem Wall Street”. O diario.info publica hoje três textos que permitem acompanhar mais de perto esta significativa acção, que se propôs intervir nem mais nem menos que num dos locais emblemáticos do capital financeiro. Esta corajosa iniciativa foi acolhida, como não podia deixar de ser, com brutal repressão policial: só no dia 1 de Outubro mais de 700 manifestantes foram detidos, espancados, algemados e levados para a prisão. Hoje mesmo realiza-se um grande comício popular de solidariedade com o movimento e de exigência de libertação imediata e sem acusação dos presos.
A maior potência capitalista é também a sociedade mais desigual do planeta. E nessa sociedade em crise começam a abrir-se significativas brechas.
Teve início há cerca de duas semanas, em Nova Iorque, a acção “Ocupem Wall Street”. O diario.info publica hoje três textos que permitem acompanhar mais de perto esta significativa acção, que se propôs intervir nem mais nem menos que num dos locais emblemáticos do capital financeiro. Esta corajosa iniciativa foi acolhida, como não podia deixar de ser, com brutal repressão policial: só no dia 1 de Outubro mais de 700 manifestantes foram detidos, espancados, algemados e levados para a prisão. Hoje mesmo realiza-se um grande comício popular de solidariedade com o movimento e de exigência de libertação imediata e sem acusação dos presos.
A maior potência capitalista é também a sociedade mais desigual do planeta. E nessa sociedade em crise começam a abrir-se significativas brechas.
A prisão de mais de 700 pessoas no sábado 1 de Outubro na ponte de Brooklin, pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD), é um ultraje e uma injustiça. Numerosas reportagens vídeo mostram agentes da polícia encaminhando a manifestação para as faixas de rodagem e não para os passeios. Depois bloquearam a deslocação e começaram a prender centenas de activistas. Isto constitui uma armadilha.
Uma rede informal de indivíduos e organizações apelou à ocupação, designada “Ocupem Wall Street!”. Teve início há 15 dias. Não tem data limite. Ninguém sabe quanto tempo durará. Mas está neste momento a atrair um crescente e entusiástico apoio de massas, dando voz ao ódio generalizado à banca.
Os manifestantes opõem-se ao domínio que os maiores bancos e corporações exercem nos dias de hoje sobre todos os aspectos da vida dos EUA. O único interesse dos bancos reside na maximização dos lucros, não em ir ao encontro das necessidades populares nos EUA ou em qualquer outra parte do mundo. Os manifestantes são sobretudo jovens que se reuniram heroicamente às dezenas de milhares para “Ocupar Wall Street!”, protestando contra o poder de uma pequena elite sobre todo o resto da humanidade, “os outros 99%”.
Foram recebidos com brutalidade, intimidação e opressão, pelo crime de levantarem a voz e lutarem pela justiça.
Foram recebidos com brutalidade, intimidação e opressão, pelo crime de levantarem a voz e lutarem pela justiça.
A brutalidade é apenas mais uma vertente da actuação habitual da NYPD. Os assassínios racistas de Sean Bell e Amadou Diallo, os brutais ataques, já com séculos de tradição, a todo o género de protestos pacíficos, os ataques policiais contra os manifestantes na semana anterior às prisões em massa de 1 de Outubro, as centenas de milhares de operações “stop e revista” a jovens de cor, os esforços para atacar trabalhadores emigrantes, tudo isso mostram a quem serve a NYPD, e de quem recebe ela ordens.
Exigimos a imediata libertação dos presos e a anulação de todas as acusações sobre eles. Exigimos também que a NYPD indemnize todos aqueles que prendeu injustamente.
Os criminosos mais violentos deste mundo não são quem protesta em Wall Street, mas quem lá está sentado, e é proprietário da riqueza do mundo. Na sua marcha implacável por maiores lucros e menores salários e para nos manter divididos fomentam o racismo, o sexismo, o preconceito LGBT, os ataques contra imigrantes e muçulmanos. Encerram milhares de fábricas e despedem milhões de trabalhadores aqui para pagar 1/10 desses salários em países estrangeiros oprimidos. Ao mesmo tempo que proferem palavras vazias sobre democracia, ocupam e bombardeiam países e levam a cabo ataques telecomandados, enquanto carregam contra os protestos cá dentro. Tiram lucros das intermináveis guerras, do militarismo, da destruição ambiental, de milhões de habitações alvo de despejo e do maior sistema prisional do mundo.
A juventude, unindo-se contra eles e clamando por justiça, são heróis e não deveriam ser sujeitos a intimidações, prisões e outros abusos pelas suas legítimas iniciativas.
São convocados protestos de emergência contra as prisões em massa para 2ª feira às 17.00h frente à Câmara Municipal, e para 4ª feira, 5 de Outubro, um comício de massas trabalhadoras em apoio de “Ocupem Wall Street”.
Anulem todas as acusações!
Parem com os ataques policiais e as prisões em massa!
Pelas necessidades do povo, contra a ganância dos bancos!
Que alastrem as ocupações!
São convocados protestos de emergência contra as prisões em massa para 2ª feira às 17.00h frente à Câmara Municipal, e para 4ª feira, 5 de Outubro, um comício de massas trabalhadoras em apoio de “Ocupem Wall Street”.
Anulem todas as acusações!
Parem com os ataques policiais e as prisões em massa!
Pelas necessidades do povo, contra a ganância dos bancos!
Que alastrem as ocupações!
Para subscrever online:
Petição em http://bailoutpeople.org/dropchargesonoccupywallstarrestees.shtml para enviar mensagens às autoridades municipais, estaduais, federais e judiciais
Bail Out the People Movement
c/o Solidarity Center
55 W 17th St #5C
New York, NY 10011
212-633-6646
web: bailoutpeople.org
email: bailoutpeople.org/cmnt.shtml
Petição em http://bailoutpeople.org/dropchargesonoccupywallstarrestees.shtml para enviar mensagens às autoridades municipais, estaduais, federais e judiciais
Bail Out the People Movement
c/o Solidarity Center
55 W 17th St #5C
New York, NY 10011
212-633-6646
web: bailoutpeople.org
email: bailoutpeople.org/cmnt.shtml
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