Os 321 trabalhadores despedidos da Delphi da Guarda atravessam, esta quarta-feira, pela última vez, os portões da fábrica para receberem as cartas do despedimento colectivo.
Oficialmente, os operários estão a partir desta quarta-feira em férias de Natal e Ano Novo, porque a fábrica só fecha a actividade em Dezembro.
Vítor Tavares, dirigente sindical e membro da comissão de trabalhadores da Delphi, confessou acreditar que a zona da fábrica está «amaldiçoada», porque anteriormente também a Renault abandonou aquele local, e frisou que o Interior está «esquecido» em relação ao resto do país.
Numa operação que acaba de empurrar mais 318 operários para o desemprego, todos têm que cumprir o ultimo «castigo», ou seja, voltar a uma fábrica vazia, acrescentou.
Na Guarda, o tempo é agora de os políticos cumprirem as promessas feitas, avisou o dirigente sindical.
«Vai ser complicado, esperamos que o poder político local cumpra aquilo que prometeu», ou seja, «dar andamento aos processos» de candidaturas de novas empresas, bem como atrair investimento, acrescentou.
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