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09/08/2009

A maior taxa dos últimos 10 anos: Desemprego a subir

A taxa de desemprego na zona euro atingiu em Junho os 9,4 por cento, o valor mais elevado desde 1999. Em Portugal, este indicador permanece oficialmente nos 9,3 por cento.

Segundo os últimos dados do Eurostat, divulgados dia 31, a taxa de desemprego na União Europeia (UE) a 27 subiu para os 8,9 por cento, o valor mais elevado desde Junho de 2005.
Na zona euro e na UE-27 o desemprego subiu 0,1 por cento relativamente a Maio, subindo para 21,5 milhões o número de pessoas sem emprego na UE-27, das quais 14,9 milhões vivem nos 15 países da chamada zona euro.
Relativamente a Junho de 2008, a taxa de desemprego homóloga subiu 1,9 por cento na Zona Euro e dois por cento na UE-27. Em Portugal, este indicador subiu 1,6 por cento no espaço de um ano.
A Espanha (18,1%), a Letónia (17,2%) e a Estónia (17%) apresentam as taxas mais altas de desemprego, enquanto, do lado oposto, a Holanda (3,3%) e Áustria (4,4%) são os países com menor taxa de desempregados.

Inflação negativa

Com o abrandamento da actividade económica, verifica-se uma tendência para a diminuição da inflação na generalidade dos países da UE. De acordo com o estudo do Eurostat, igualmente divulgado dia 31, a taxa de inflação anualizada na zona euro continuou sua trajectória descendente, situando-se em -0,6 por cento em Julho, meio ponto percentual abaixo da de Junho, o que representa o segundo registo negativo consecutivo deste indicador.
O Índice de Preços ao Consumidor Harmonizado (IPCH) de Junho (-0,1%) foi o primeiro registo negativo da história deste indicador, medido desde 1997. A palavra «harmonizado» significa que o cálculo é feito segundo um método comum em toda a UE.
O Eurostat publicará no próximo dia 14 o IPCH definitivo correspondente a Julho, com informação detalhada sobre a sua composição e por países. Este primeiro cálculo foi efectuado a partir dos dados adiantados por alguns estados-membros e com base em informações sobre a evolução do preço da energia. Contudo, o Eurostat salienta que este método de cálculo é fiável, tendo coincidido em 18 ocasiões nos últimos dois anos com os dados definitivos.
Avante - 06.08.09

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