A CGTP diz que as novas medidas que facilitam o despedimento "subvertem" a Constituição e apela a "todas as formas de luta". Em declarações à Renascença, o dirigente sindical Arménio Carlos considera que este "é o caminho do suicídio".
"O grande apelo que fazemos a todos os portugueses é que se insurjam contra esta medida e intervenham por todas as formas ao seu alcance para impedir mais uma monstruosidade contra os direitos laborais sociais", diz Arménio Carlos, da CGTP.
“Todas as formas de luta são necessárias e boas e todas as formas dos trabalhadores mostrarem a sua indignação, contestação e revolta organizada serão apoiadas e dinamizadas pela CGTP”, acrescenta.
O dirigente sindical lamenta ainda que o Governo esteja a levar o país "para um fosse enormíssimo" e que teime em "vendar os olhos e seguir em frente". "Este é o caminho do suicídio", sustenta.
As empresas vão deixar de ser obrigadas a encontrar um lugar adequado para os trabalhadores que não se adaptarem às suas funções. A proposta de lei deve ser apresentada no Parlamento até ao final de Março. A medida faz parte da revisão do acordo com a "troika".
“É uma medida inadmissível, dado que trata os trabalhadores como se de objectos se tratassem, descartando-se deles como muito bem entendessem”, argumenta Arménio Carlos.
O dirigente da CGTP acrescenta que esta é uma medida “imoral, errada e profundamente injusta”. “Isto é o caminho do precipício, que não leva o país a uma saída conducente ao seu desenvolvimento económico e social.”
Arménio Carlos considera também que esta proposta “subverte” a Constituição quando estabelece "o despedimento sem justa causa".
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