Constante no PEC acordado entre o PS e o PSD, a privatização do serviço público postal será mais um desastre para o País e as populações, avisou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Comunicações.
Esta foi a conclusão central saída do Fórum «CTT-Correios, Privatizar porquê e para quê?», promovido pelo SNTCT/CGTP-IN e que teve lugar, segunda-feira, num hotel, em Lisboa.
Durante o dia, os participantes dividiram-se em três mesas redondas distintas de discussão. De manhã, as duas primeiras subordinaram-se aos temas, «A palavra aos trabalhadores» e «A palavra aos autarcas e aos utentes». À tarde, uma terceira deu «A palavra aos Grupos parlamentares», após a qual, a direcção sindical apresentou as conclusões do dia de trabalhos.
Os trabalhos também contaram com a presença de representantes da Union Network International, uma central sindical que recentemente passou a criticar as privatizações depois de ter defendido, durante anos, a inevitabilidade da abertura do mercado postal à iniciativa privada, esclareceu José Oliveira.
Concluindo os trabalhos, Vítor Narciso salientou que «o fórum deixou claro que não há qualquer necessidade de se privatizar os CTT», e que essa decisão «só beneficiará o grande capital, destruirá o serviço público e terá graves consequências para as populações».
Um vez que a decisão de privatizar «é exclusivamente política, torna-se imperioso que os trabalhadores e as populações lutem contra a anunciada privatização», considerou.
Lembrando que a luta contra a privatização dos correios é também um combate contra as assimetrias regionais, o encarecimento daqueles serviços, pela garantia do sigilo das correspondências, a manutenção dos postos de trabalho e dos direitos laborais consagrados, o presidente do SNTCT salientou que «os trabalhadores não estão sós nesta luta», como se constatou pelas intervenções dos representantes dos utentes, das autarquias, dos trabalhadores, através dos sindicatos da CGTP-IN, e dos Grupos parlamentares do PCP e do BE.
Abaixo-assinado
Víctor Narciso informou que o Abaixo-assinado/Petição, contra a privatização dos CTT vai já com 8500 assinaturas, e que o sindicato vai solicitar às autarquias, freguesias e responsáveis autárquicos solidariedade e adesão à luta contra a privatização.
A necessidade de envolver os utentes em acções concretas, sensibilizando-os para a importância da manutenção daquele serviço público foi outra conclusão enunciada no fim dos trabalhos.
Foi também revelado que os directores dos CTT, de primeira e de segunda linha, foram, recentemente, aumentados em percentagens salariais, entre os dois e os três por cento, enquanto os salários dos trabalhadores continuam congelados, motivo que levou o fórum a decidir, como prioridade imediata, a luta por valorizações salariais dignas.
Sempre com os trabalhadores
Durante o dia, os participantes dividiram-se em três mesas redondas distintas de discussão. De manhã, as duas primeiras subordinaram-se aos temas, «A palavra aos trabalhadores» e «A palavra aos autarcas e aos utentes». À tarde, uma terceira deu «A palavra aos Grupos parlamentares», após a qual, a direcção sindical apresentou as conclusões do dia de trabalhos.
Os trabalhos também contaram com a presença de representantes da Union Network International, uma central sindical que recentemente passou a criticar as privatizações depois de ter defendido, durante anos, a inevitabilidade da abertura do mercado postal à iniciativa privada, esclareceu José Oliveira.
Concluindo os trabalhos, Vítor Narciso salientou que «o fórum deixou claro que não há qualquer necessidade de se privatizar os CTT», e que essa decisão «só beneficiará o grande capital, destruirá o serviço público e terá graves consequências para as populações».
Um vez que a decisão de privatizar «é exclusivamente política, torna-se imperioso que os trabalhadores e as populações lutem contra a anunciada privatização», considerou.
Lembrando que a luta contra a privatização dos correios é também um combate contra as assimetrias regionais, o encarecimento daqueles serviços, pela garantia do sigilo das correspondências, a manutenção dos postos de trabalho e dos direitos laborais consagrados, o presidente do SNTCT salientou que «os trabalhadores não estão sós nesta luta», como se constatou pelas intervenções dos representantes dos utentes, das autarquias, dos trabalhadores, através dos sindicatos da CGTP-IN, e dos Grupos parlamentares do PCP e do BE.
Abaixo-assinado
Víctor Narciso informou que o Abaixo-assinado/Petição, contra a privatização dos CTT vai já com 8500 assinaturas, e que o sindicato vai solicitar às autarquias, freguesias e responsáveis autárquicos solidariedade e adesão à luta contra a privatização.
A necessidade de envolver os utentes em acções concretas, sensibilizando-os para a importância da manutenção daquele serviço público foi outra conclusão enunciada no fim dos trabalhos.
Foi também revelado que os directores dos CTT, de primeira e de segunda linha, foram, recentemente, aumentados em percentagens salariais, entre os dois e os três por cento, enquanto os salários dos trabalhadores continuam congelados, motivo que levou o fórum a decidir, como prioridade imediata, a luta por valorizações salariais dignas.
Sempre com os trabalhadores
A terceira mesa redonda contou com a presença do deputado do PCP, Bruno Dias, de Mariana Aiveca, do BE, e do deputado Vítor Baptista, do PS, mediados pelos dirigentes sindicais, Víctor Narciso e José Oliveira.
Na sua intervenção final, Bruno Dias leu um documento de 2004, do PS, onde este partido criticava a tentativa de privatização dos CTT, preconizada pelo então Governo PSD/CDS, e acusava a administração de recusar, «por completo, ter em conta a importância fundamental de um serviço essencial às populações utentes, um serviço postal e universal, e ainda subvaloriza o potencial económico da empresa». «Quem , na altura, chamava a atenção para situações que continuam a passar-se nesta empresa abandonou agora estas criticas», acusou, salientando que o PCP «prosseguirá na luta contra a privatização, sempre com os trabalhadores e as populações».
Enaltecendo a dura luta empreendida pelos trabalhadores dos CTT, em defesa dos direitos consagrados em Acordo de Empresa, salientou que «a privatização apenas beneficia os detentores do grande poder económico, que procuram lucrar à custa da destruição de um serviço público, como tem acontecido em todos os países onde ocorreram privatizações de Correios».
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