Os 31.514 beneficiários do subsistema de saúde do Ministério da Justiça estão em risco de perder o acesso a cuidados médicos prestados por unidades que têm acordo com o Estado por causa dos atrasos nos pagamentos. Em algumas clínicas, as dívidas ascendem já aos 50 mil euros, de acordo com a notícia avançada hoje pelo “Diário de Notícias”.
Funcionários da Polícia Judiciária, guardas prisionais no activo, reformados e familiares destes, juízes e procuradores estão actualmente cobertos pelo subsistema de saúde da Justiça e poderão ficar sem ele caso os pagamentos não sejam efectuados, conforme informou ao "DN" Bruno Henriques, da Federação Nacional de Prestadores de Cuidados de Saúde.
No caso das duas clínicas contactadas pelo jornal os atrasos já ultrapassam os 12 meses. Nas ilhas a situação agrava-se. De acordo com o presidente do Sindicato dos Guardas Prisionais, em Angra do Heroísmo “as poucas convenções que existiam já não estão activas por falta de pagamento”.
Contactado pelo "DN", o Ministério da Justiça não prestou qualquer esclarecimento sobre o assunto.
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