Governo ultima hoje proposta sobre subsídio de desemprego para fechar dossier amanhã.
Os patrões não levantam especiais reservas à proposta de alteração ao subsídio de desemprego - que o Governo apresentou na semana passada em concertação social -, mas esperam que o documento que o Executivo hoje vai apresentar contenha medidas ainda mais restritivas.
No seu parecer, a Confederação do Turismo Português (CTP) defende que os desempregados sejam obrigados a aceitar uma oferta de emprego que pague 10% acima do valor do subsídio nos primeiros seis meses (e não no primeiro ano, como propunha o Governo) e igual ao valor da prestação a partir daí. E também sugere o alargamento dos critérios de despesa e de tempo de deslocação na obrigatoriedade de aceitar emprego. A Confederação do Comércio Português (CCP) também diz que as actuais regras em termos de despesa de transporte deviam restringir-se a pessoas que passem a ganhar até ao valor de um salário mínimo acrescido de 10%. Na sua proposta inicial, o Governo não avançou quaisquer alterações a estes critérios adicionais, mas já abriu a porta à discussão.
Para já, todos os parceiros querem esclarecimentos adicionais, mas as críticas da CTP não ficam por aqui. A Confederação é contra a obrigatoriedade de inscrição dos trabalhadores na Segurança Social antes de estes começarem a trabalhar, uma questão que também levanta dúvidas ao Comércio. Ambas as confederações questionam ainda o acompanhamento das entrevistas de emprego por parte de técnicos do Intituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
http://economico.sapo.pt/noticias/patroes-querem-subsidios-mais-limitados_88610.html
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