A iniciativa, marcada para as 11:00, consta do plano de ações de luta da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), aprovado no fim de semana passado em Congresso Nacional e que é hoje divulgado em conferência de imprensa pelo secretário geral do sindicato, Mário Nogueira.
"O objetivo é contestar a consideração da avaliação de professores no concurso de colocação", afirmou Mário Nogueira, em declarações à agência Lusa, acusando a presidência do conselho de ministros de "mandar na Educação".
Durante o congresso da Fenprof, o dirigente sindical já tinha acusado o primeiro ministro, José Sócrates, de ser o responsável por esta decisão, que considerou um "ato de mesquinhês política" de alguém que "continua a ter uma atitude revanchista contra um grupo profissional que despreza".
"Para se resolverem os problemas na Educação é preciso que haja uma equipa para o Ministério da Educação. Neste momento, nós temos uma secretaria de Estado da presidência do Conselho de Ministros, que, sem competência política, vai tentando gerir as coisas na Educação", acrescentou o secretário geral da Fenprof.
Segundo a resolução sobre ação reivindicativa aprovada no congresso, será ainda solicitada uma reunião ao grupo parlamentar do PS e outra ao Presidente da República, Cavaco Silva.
A federação pretende ainda mobilizar os professores para as iniciativas do 1.º de Maio e para a Manifestação Nacional da Administração Pública, no dia 29 do mesmo mês, com concentração inicial à porta do Ministério da Educação, em Lisboa.
Ainda sobre a consideração da avaliação de desempenho no concurso de colocação de professores, a Fenprof pretende fazer uma queixa na Procuradoria Geral da República e apresentar ao Governo uma proposta de revisão do atual regime de concursos para ingresso e mobilidade nos quadros e contratação.
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