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28/04/2010

Carvalho da Silva defende que se não houve fiscalização foi porque organismos não funcionaram

Reagindo à antecipação das medidas do PEC previstas para 2011, Carvalho da Silva lembrou que a lei já já tem mecanismos necessários para que nenhum desempregado esteja ausente da prestação de contas.

O líder da CGTP lembrou, esta quarta-feira, que se os organismos do Estado não fiscalizaram no passado questões como as prestações sociais foi porque estes não funcionaram.

«Os malandros na sociedade portuguesa não são os comuns trabalhadores, pobres e desempregados. São aqueles que se têm instalado no poder e com toda a impunidade têm feito enriquecimento em jogos de compadrio, troca de favores e corrupção», afirmou.

Em declarações à TSF, Carvalho da Silva considerou mesmo que esta situação tem «levado os milhares de milhões de euros que nos faltam para equilibrar as contas públicas».

Referindo-se à falta de fiscalização nas prestações sociais, este dirigente sindical adiantou ainda que «na lei estão todos os mecanismos necessários para que nenhum desempregado esteja ausente da prestação de contas e de um controlo concreto sobre a sua situação».

Por seu lado, o líder da UGT, que concorda que a fraude tem de ser combatida, avisou que o Governo não pode poupar dinheiro à conta dos desempregados, pois as medidas da área social «têm de ser conduzidas com equilíbrio e com sentido de equilibrar as desigualdades sociais».

«Não se pode exigir sacrifícios unilateralmente aos trabalhadores e beneficiar e até aliviando as empresas de alguns encargos de um modo totalmente injustificado», acrescentou João Proença, que espera entendimentos na concertação social.

http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1555466

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