Milhares de trabalhadores afectos à CGTP estão a desfilar em direcção à Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, para assinalar o Dia do Trabalhador e dizer ao governo que mude as políticas económicas e sociais.
Tanto a polícia como os organizadores da manifestação ainda não quiseram fazer uma estimativa do número de participantes mas quando a cabeça da manifestação chegava à Praça do Chile a cauda ainda estava no Martim Moniz, de onde partiu.
Ao som de palavras de ordem como "é preciso é urgente uma política diferente", "é mesmo necessário o aumento de salário" e "quem luta sempre alcança", os manifestantes do distrito de Lisboa e margem sul do Tejo percorrem a Avenida Almirante Reis passando por centenas de pessoas que, nos passeios, aguardam o desfile para o integrar ou simplesmente para assistir.
Muitos são os que assistem à manifestação das suas varandas e janelas, empunhando cravos vermelhos.
À cabeça da manifestação segue a direcção nacional da CGTP, precedida por uma banda de metais.
As palavras de ordem invocam justiça social e a defesa do emprego, dando a esta manifestação do Dia do Trabalhador o cariz de protesto. Mas, ao mesmo tempo, o colorido das bandeiras e a música também lhe dão um toque de festa.
Antes do início do desfile, dois dirigentes socialistas, Edite Estrela e Vítor Ramalho, foram como habitualmente nos últimos anos cumprimentar a direcção da CGTP.
Fonte do PCP presente no desfile disse à Agência Lusa que o secretário geral comunista, Jerónimo de Sousa, aguarda a manifestação na Alameda Afonso Henriques.
http://dn.sapo.pt/bolsa/emprego/interior.aspx?content_id=1558556
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