O sindicato dos trabalhadores das refinarias da Galp Energia, localizadas em Sines e no Porto, inicia hoje uma greve entre os dias 19 e 21 de Abril.
A paralisação surge na sequência da divergência entre a administração da empresa e os trabalhadores quanto aos aumentos de salários, com os trabalhadores a pretenderem aumentos de 2,8%, acima dos 1,5% propostos pela empresa.
De acordo com fonte oficial da empresa, a greve não está a afectar os postos de abastecimento de combustível da empresa, que estão a funcionar "normalmente".
Segundo Hugo Basto, o porta-voz do sindicato dos trabalhadores das refinarias da Galp Energia, a greve na unidade do Porto irá começar às 6h00 do dia 19 de Abril.
Na refinaria de Sines, a paralisação tem início logo às zero horas do mesmo dia, garantiu o mesmo responsável em declarações à Bloomberg. A greve irá ter a duração de três dias. Entre 19 e 21 de Abril, os trabalhadores irão parar.
A paralisação já tinha sido anunciada e surge na sequência da recusa da administração da empresa liderada por Ferreira de Oliveira em subir os salários em cerca de 2,8%, com 55 euros de aumento mínimo.
Recentemente, o presidente da Galp Energia diz que a greve vai "sacrificar" os resultados de 2010 e demonstra "falta de solidariedade para com o futuro da empresa". Fonte da petrolífera afirmou na sexta-feira à Bloomberg que a empresa "tudo fará para que a greve tenha o menor impacto possível nos clientes".
Ferreira de Oliveira disse na semana passada, numa nota enviada aos colaboradores, que a greve vai sacrificar os resultados da empresa.
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