Um estudo realizado pela TNS mostra que 44% dos portugueses inquiridos não estão preparados para enfrentar uma despesa inesperada e que ainda não investem num plano financeiro.
De acordo com o estudo realizado pela TNS, em conjunto com os professores da Harvard Business School e do Colégio Dartmouth, sobre “Literacia Financeira e Comportamentos Financeiros de Risco”, metade dos consumidores em muitos dos países desenvolvidos não estão preparados para fazer face a despesas de emergência.
O estudo abrangeu 14 países, como Portugal, Reino Unido, México, Alemanha, Canadá entre outros.
No caso de Portugal, 44% dos inquiridos afirmaram que não tinham possibilidades de pagar uma despesa inesperada de 1500 euros, nos próximos 30 dias, em situações como uma reparação do carro ou da casa, ou então, gastos com a saúde.
Em contrapartida, os luxemburgueses, 9 em cada 10, são os que se mostraram mais disponíveis para fazer cobro a uma situação deste género. Itália, Holanda e Canadá cerca de 7 em cada 10 entrevistados mostram-se igualmente capazes de enfrentarem uma despesa inesperada.
A situação é idêntica para americanos, ingleses ou alemães que referiram que não teriam capacidade para avançar com este valor, independentemente de este ser proveniente de poupanças, empréstimos, amigos ou familiares.
O México foi o país que apresentou o pior cenário com 58% dos inquiridos a referirem serem incapazes de encontrar fundos para fazer face a este tipo de despesa. “Estes números não são apenas reflexo do desemprego ou do número crescente de agregados familiares com menores rendimentos. Em muitos países existe uma fragilidade financeira generalizada, com um número significativo de consumidores da classe média extremamente vulneráveis a emergências financeiras súbitas”, segundo Peter Tufano, da Harvard Business School. Em termos de poupanças, Holanda e Luxemburgo, com 89% e 86% respectivamente, são os países que afirmaram que recorriam ao plano financeiro.
Também, cerca de metade dos inquiridos da Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Portugal afirmaram o mesmo. O estudo concluiu que 25% dos portugueses recorriam à ajuda da família caso se deparassem com uma situação de emergência.
No entanto, os mexicanos e os argentinos são os que ocupam o primeiro lugar com 53% e 43%, respectivamente. “O recurso ao crédito e a um segundo emprego não são opções populares para resolver ou lidar com emergências financeiras deste tipo”, refere o estudo. Em Portugal, 8% dos entrevistados assumiram recorrer ao crédito. Países como Luxemburgo, Canadá, EUA e Reino Unido são os que apresentaram maior número de pessoas que admitiram recorrer ao crédito.
A possibilidade de vender pertences como a casa, é muito reduzida entre os portugueses, só 4%. Enquanto que os mexicanos e norte-americanos são os que ponderam em fazê-lo, excluindo a venda da casa.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=420999
De acordo com o estudo realizado pela TNS, em conjunto com os professores da Harvard Business School e do Colégio Dartmouth, sobre “Literacia Financeira e Comportamentos Financeiros de Risco”, metade dos consumidores em muitos dos países desenvolvidos não estão preparados para fazer face a despesas de emergência.
O estudo abrangeu 14 países, como Portugal, Reino Unido, México, Alemanha, Canadá entre outros.
No caso de Portugal, 44% dos inquiridos afirmaram que não tinham possibilidades de pagar uma despesa inesperada de 1500 euros, nos próximos 30 dias, em situações como uma reparação do carro ou da casa, ou então, gastos com a saúde.
Em contrapartida, os luxemburgueses, 9 em cada 10, são os que se mostraram mais disponíveis para fazer cobro a uma situação deste género. Itália, Holanda e Canadá cerca de 7 em cada 10 entrevistados mostram-se igualmente capazes de enfrentarem uma despesa inesperada.
A situação é idêntica para americanos, ingleses ou alemães que referiram que não teriam capacidade para avançar com este valor, independentemente de este ser proveniente de poupanças, empréstimos, amigos ou familiares.
O México foi o país que apresentou o pior cenário com 58% dos inquiridos a referirem serem incapazes de encontrar fundos para fazer face a este tipo de despesa. “Estes números não são apenas reflexo do desemprego ou do número crescente de agregados familiares com menores rendimentos. Em muitos países existe uma fragilidade financeira generalizada, com um número significativo de consumidores da classe média extremamente vulneráveis a emergências financeiras súbitas”, segundo Peter Tufano, da Harvard Business School. Em termos de poupanças, Holanda e Luxemburgo, com 89% e 86% respectivamente, são os países que afirmaram que recorriam ao plano financeiro.
Também, cerca de metade dos inquiridos da Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá e Portugal afirmaram o mesmo. O estudo concluiu que 25% dos portugueses recorriam à ajuda da família caso se deparassem com uma situação de emergência.
No entanto, os mexicanos e os argentinos são os que ocupam o primeiro lugar com 53% e 43%, respectivamente. “O recurso ao crédito e a um segundo emprego não são opções populares para resolver ou lidar com emergências financeiras deste tipo”, refere o estudo. Em Portugal, 8% dos entrevistados assumiram recorrer ao crédito. Países como Luxemburgo, Canadá, EUA e Reino Unido são os que apresentaram maior número de pessoas que admitiram recorrer ao crédito.
A possibilidade de vender pertences como a casa, é muito reduzida entre os portugueses, só 4%. Enquanto que os mexicanos e norte-americanos são os que ponderam em fazê-lo, excluindo a venda da casa.
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